Os dependentes químicos, no Brasil, vivenciam desafios que vão além de questões relacionadas à dependência, como, por exemplo, um tratamento adequado oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A proposta do Banco de Redações do Brasil Escola do mês de maio é que você desenvolva um texto sobre o seguinte tema: "Dependentes químicos: desafios para o tratamento adequado no Brasil".
Para realizar a proposta, você deverá construir um texto dissertativo-argumentativo respondendo ao questionamento da proposta, demonstrar domínio da norma culta da língua, mobilizar diversas áreas do conhecimento, ou seja, seu conhecimento de mundo para desenvolver o tema, respeitando a estrutura do texto dissertativo-argumentativo.
Além disso, você deve levar em consideração os textos apresentados na coletânea, levantar os principais argumentos, dados e exemplos e realizar uma análise crítica, deixando claro seu posicionamento diante do tema na conclusão do texto. Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Saiba como fazer uma boa dissertação e conheça também as características deste gênero textual?.
ATENÇÃO: as redações serão corrigidas de acordo com os critérios do ENEM, seguindo seu método de análise e pontuação, assim como suas regras.
Atenção aos motivos que podem zerar sua redação:
1) Fuga total ao tema;
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
5) Redação em branco;
6) Cópia do texto motivador.
Cronograma para envio de redações:
1º período: 1 a 8 de maio
2º período: 10 a 18 de maio
3º período: 20 a 27 de maio
Evite enviar a redação pelo celular. A estrutura do texto pode ficar comprometida e o corretor ortográfico do celular pode trocar as palavras.
As correções estarão disponíveis a partir de 1º de junho.
Enviou seu texto em abril de 2022? Acesse aqui a correção.
Coletânea
Texto 1:
O uso abusivo e a dependência em substâncias químicas é um problema global. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. O número mostra um aumento de 12% em relação a 2020, ano com 356 mil registros. Neste domingo (20), no Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País.
O SUS garante o atendimento e acompanhamento para quem tem qualquer tipo de dependência química. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada e tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). [Ministério da Saúde] Leia na íntegra
Texto 2:
Um dos resultados mais relevantes da pesquisa é referente ao conhecimento de onde os participantes viviam antes de ir para a Cracolândia. Os resultados e mostram que prevalecem os usuários que relatam ter vindo diretamente de suas casas ou da casa de suas famílias antes de ir pra região (78% em 2019), esse índice parece ser consistente, com prevalências semelhantes nas duas edições anteriores (74% e 78% respectivamente). Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, esse dado contraria uma concepção comum, de que a maioria dos frequentadores da cracolândia já estava em situação de antes do Crack. [Uniad] Leia na íntegra
Texto 3:
Os resultados revelam, por exemplo, que 3,2% dos brasileiros usaram substâncias ilícitas nos 12 meses anteriores à pesquisa, o que equivale a 4,9 milhões de pessoas. Esse percentual é muito maior entre os homens: 5% (entre as mulheres fica em 1,5%). E também entre os jovens: 7,4% das pessoas entre 18 e 24 anos haviam consumido drogas ilegais no ano anterior à entrevista.
A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância. Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga. [Fiocruz] Leia na íntegra
Texto 4:
"Embora o uso abusivo de álcool venha aumentando entre as mulheres, o tratamento na maioria das vezes ainda é muito feito de um ponto de vista masculino e voltado para os homens", diz o psiquiatra Cirilo Tissot, especialista em dependência química e diretor da Clínica Greenwood, em São Paulo.
"Você precisa levar em consideração questões específicas das mulheres, que muitas vezes são negligenciadas: a questão hormonal, que é diferente, necessidades de cuidados pessoais diferentes", explica. [BBC] Leia na íntegra
Redações corrigidas