A questão da dependência química perpassa por todas as classes sociais, sem fazer distinção de raça, cor e gênero. No Brasil, esse cenário tem sido uma triste realidade, pois a oferta de um tratamento adequado enfrenta vários desafios de níveis sociais, estruturais e comportamentais. (Melhore a contextualização do tema)
Em primeiro lugar, quando se analisa o âmbito social, observar-se a predominância de uma visão estereotipada sobre o dependente químico. A exemplo, (Sem vírgula) do que aconteceu com o ator Fábio Assunção, que ao assumir ser dependente de álcool, foi alvo de memes na internet o qualificando como um bêbado fanfarrão. A disseminação desse tipo de discurso não compreende a dependência química como uma doença e sim como um desvio comportamental de uma pessoa supostamente fraca. Esse tipo de estereótipo tende a dificultar a pessoa a buscar tratamento. (Reestruture essa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, tem se verificado uma certa fragilidade na rede de atendimento público para com o dependente, especialmente os que se encontram em meio as ruas, concentrados em regiões onde a oferta de droga é mais fácil. Nesse contexto, podemos citar as iniciativas que foram tomadas por algumas prefeituras, como a internação compulsória dos dependentes químicos, moradores de rua, na cidade de Chapecó em Santa Catarina, que tem levantado discussões sobre as reais motivações por trás dessa ação, ou seja, se tem preponderado um caráter de saúde pública ou de uma medida higienista para "limpar" as ruas. (Reestruture)
(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, faz-se necessário ações que venham promover um tratamento adequado para os doentes químicos, visando auxiliá-los na saída desse círculo viciante. Para tanto, o Ministério da saúde em conjunto com as Secretarias estaduais e municipais de saúde deve intensificar o atendimento oferecido no sistema público, ampliando a rede de profissionais que compõe esse serviço com o objetivo de oferecer aos doentes um tratamento diferenciado que contemple suas especificidades individuais e sociais. Em paralelo, esse mesmo ministério deve realizar campanhas publicitárias que venham informar a população sobre o que é dependência química no sentido de desmitificar o estereótipo lançado sob o doente. (A proposta está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |