Dependentes químicos: desafios para um tratamento adequado no Brasil (por AB) - Banco de redações

O filme "Bicho de Sete Cabeças", dirigido por Laís Badanzky, apresenta um tratamento violento e desumano vivenciado pelo protagonista, que é usuário de substâncias psicoativas, em uma clínica de recuperação. No panorama atual, a ideia do longa não se distancia da realidade contemporânea. Esse cenário é resultado de estigmas associados a dependentes químicos e a falta de investimentos para um melhor acompanhamento a esses indivíduos. (Muito bem. Formulou a tese)

Constata-se de início que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou só em 2021 cerca de 400,3 mil atendimentos a pessoas que desenvolveram algum problema devido ao uso abusivo de drogas e álcool, dados do Ministério da Saúde. Ademais, a sociedade não fornece precisamente uma ajuda e nem um apoio velado aos indivíduos que são dependentes químicos, pelo contrário, uma significativa quantidade da população os vê como um problema, assim, os ignora em estado de exclusão do meio social e à deriva nas ruas ou em clínicas abusivas de tratamento inadequado. (Explore a discussão com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, vale destacar que para um tratamento de qualidade se faz necessário clínicas de recuperação e hospitais psiquiátricos estruturalmente adequados para que assim possam fornecer o devido auxílio a dependentes de substâncias psicoativas, além de investimentos significativos para uma maior disponibilidade de concursos e consequentemente contratações de profissionais da área psicoterapêutica aptos para entender o dilema do indivíduo psicologicamente frágil e ajudar o mesmo lhe dando o devido suporte farmacológico e acompanhamento psicológico e terapêutico de fácil acesso financeiro. Outrossim, é indispensável um suporte igualitário em todo o Brasil visando focar desde áreas mais propícias a ocorrência desta problemática até regiões que menos sofrem com essa realidade. (Delimite e explore com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, se faz faz-se necessário políticas públicas que forneçam suporte ao dependente químico e que garanta a sua segurança e devido tratamento. Para tal, cabe à esfera legislativa propor leis que assegurem tais direitos, respeitando a Constituição, e o Poder Executivo deve por meio dessas leis estabelecer uma nova realidade no país. Isso deve ocorrer por meio do Ministério da Saúde em conjunto com a mídia e a sociedade brasileira explanando propagandas de alerta sobre os perigos do uso abusivo de drogas e álcool, além de contar com a iniciativa privada agindo favorável a ONGs (Desenvolva a sigla) de direitos humanos incentivando uma maior vigilância nas clínicas de recuperação para evitar tratamentos violentos e cobrando da esfera federal um maior investimento nas instituições de ajuda a dependentes de substâncias psicoativas para que assim a problemática tenha, se não uma total erradicação, uma eficaz contenção. (Faltou o detalhamento)