Proibição do uso de celular nas salas de aula

Leia a(s) proposta(s) abaixo e envie sua redação.

Atenção: Esta semana 10 redações, do limite de 40, já foram enviadas!

Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE

O uso de celulares em sala de aula tem gerado debates, os quais são impulsionados por diagnósticos internacionais que apontam tanto benefícios quanto riscos. Enquanto podem ser ferramentas úteis para aprendizado interativo, há preocupações com distrações, queda no desempenho escolar e impactos na saúde mental, como aumento da ansiedade e dependência tecnológica. Diante disso, a proposta do Banco de Redações do Brasil Escola do mês de janeiro é que você desenvolva uma redação sobre o seguinte tema: Proibição do uso de celular nas salas de aula.

Para realizar a proposta, você deverá construir um texto dissertativo-argumentativo respondendo ao questionamento da proposta, demonstrar domínio da norma culta da língua, mobilizar diversas áreas do conhecimento, ou seja, seu conhecimento de mundo para desenvolver o tema, respeitando a estrutura do texto dissertativo-argumentativo.

Além disso, você deve levar em consideração os textos apresentados na coletânea, levantar os principais argumentos, dados e exemplos e realizar uma análise crítica, deixando claro seu posicionamento diante do tema na conclusão do texto. Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

ATENÇÃO: as redações serão corrigidas de acordo com os critérios do ENEM, seguindo seu método de análise e pontuação, assim como suas regras. 

Atenção aos motivos que podem zerar sua redação:
1) Fuga total ao tema;
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
5) Redação em branco;
6) Cópia do texto motivador.

Cronograma para envio de redações:
1º período: 1 a 8 de janeiro
2º período: 10 a 18 de janeiro
3º período: 20 a 31 de janeiro

Evite enviar a redação pelo celular. A estrutura do texto pode ficar comprometida e o corretor ortográfico do celular pode trocar as palavras.

As correções estarão disponíveis até o dia 1 de fevereiro .

Enviou seu texto em dezembro de 2024? Acesse aqui a correção.

Envie sua redação

Coletânea


Texto 1:

A restrição de celulares na escola não é uma medida inédita no mundo. Além da França, entre os países que anunciaram a proibição estão Espanha, Grécia, Suíça e México. 

Nas escolas francesas, os estudantes até 15 anos não podem usar qualquer objeto conectado, como celulares, tablets e relógios. A medida também vale até na hora do recreio. 

[...]

No Brasil, leis para restringir o celular já foram adotadas em alguns estados. É o caso do Rio de Janeiro, que proibiu dispositivos eletrônicos em escolas públicas municipais. 

A decisão foi embasada em consulta pública realizada pela Secretaria Municipal de Educação, que teve a participação de mais de 10 mil contribuições. Os resultados mostraram que 83% dos participantes foram favoráveis à proibição, 11% parcialmente favoráveis e 6% contrários. [CNN Brasil] Leia o texto na íntegra

Texto 2:

Com o propósito de proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, o projeto proíbe o uso de celulares durante as aulas, o recreio e os intervalos, com exceções para fins pedagógicos ou em casos de emergência. A utilização desses dispositivos também é permitida para garantir a acessibilidade, inclusão e atender às condições de saúde dos estudantes.

Alessandro defendeu a proposta. De acordo com ele, com pleno conhecimento dos impactos que o uso do celular tem na vida das pessoas, mais ainda em adolescentes, a competição por atenção hoje é desumana.

— Em todos os lugares do mundo onde se apresentou a medida de restrição de uso de aparelhos celulares, houve a melhoria do desempenho escolar, da disciplina na escola e redução do bullying — apontou.

O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) ressaltou que a tecnologia celular, ou qualquer outro tipo de tecnologia, primordialmente é criada para auxiliar e melhorar a qualidade de vida. Contudo, lembrou, muitas vezes a tecnologia concorre com o desenvolvimento humano.

— O uso do celular é bastante prejudicial para a formação dos jovens, quando eles não se interagem, porque faz parte do desenvolvimento de competências. Outra coisa é a tendência natural do ser humano de sempre buscar a menor energia. Portanto, é muito mais fácil, em vez de eu pensar algum resultado, eu olhar no celular, digitar aqui e procurar a resposta — ponderou.

Para o senador, dentro da escola, existe sim a possibilidade de utilização didática de alguns aplicativos, coordenados pedagogicamente, para que sejam utilizados no momento correto, da forma correta. Isso, segundo ele, pode ajudar bastante os jovens. [Agência Senado] Leia o texto na íntegra

Texto 3:

A pedagoga e coordenadora de educação básica do Colégio Mackenzie em Brasília, Débora Camargos, afirma que o celular favorece o dinamismo das aulas, o engajamento dos alunos e a agilidade nas pesquisas, além de promover a interação direta entre professores e estudantes. No entanto, ela ressalta que, apesar dos benefícios, o celular pode gerar exclusão, uma vez que nem todos os alunos têm as mesmas condições de acesso à internet.

[...]

Débora destaca que o uso excessivo do aparelho traz sérios “prejuízos ao desenvolvimento social” e que a proibição do celular pode oferecer alguns benefícios, “especialmente para o professor, que não precisará gastar tempo e energia coibindo o uso indevido dos aparelhos que não tenham cunho pedagógico”.

“No entanto, não acredito em proibição e sim em orientação, educação que promove a consciência, a emancipação. Proibir o uso em sala de aula não irá difundir a cultura e a compreensão de que a sociedade contemporânea necessita”, explica a pedagoga. [Metrópoles] Leia o texto na íntegra
 

Envie sua redação