[Sem título] - Corrige Aqui

Na obra ''Utopia'', do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e de conflitos. Todavia, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que os desafios da proibição uso de celular nas salas de aula causa desequilíbrio na sociedade, dificultando a concretização dos planos de More. Isso ocorre devido ao descaso governamental e à influência midiática.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar que a omissão estatal é um fator preponderante para a ocorrência dessa problemática. Nesse sentido, segundo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. No entanto, a inércia governamental direcionada à disseminação de informações acerca da utilização adequada de celulares nas escolas não cumpre com o previsto na Carta Magna, visto que ainda são escassos os investimentos em políticas públicas que visam orientar os profissionais da educação sobre o uso do celular como uma ferramenta pedagógica de ensino para garantir o acesso a aplicativos coordenados pedagogicamente, o dinamismo das aulas e o engajamento dos alunos. Desse modo, a desinformação cria um ambiente propício para que muitas instituições escolares optem por restringir o uso do celular, o que limita o seu potencial como instrumento complementar para o aprendizado. Tal cenário, infelizmente, é evidente no país. (Delimite as discussões)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a influência dos meios digitais é um fator agravante no que tange ao problema. Para Chimamanda Adichie, mudar o “status quo” - o estado atual das coisas - é sempre penoso. Essa conjuntura pode ser observada no papel que a mídia possui no fortalecimento da dependência tecnológica nos jovens, por meio da propagação de conteúdos persuasivos e estratégias publicitárias que mantém os usuários engajados. Sob esse viés, os estudantes acabam se tornando um grupo susceptível a utilizar esses dispositivos de forma excessiva, ocasionando em distrações, queda no rendimento escolar, impactos na saúde mental e aumento da dificuldade de realizar tarefas sem aparelhos tecnológicos. Diante do exposto, diversas escolas tendem a proibir do uso do celular durantes as aulas, a fim de preservar o bem-estar dos alunos. Logo é inadmissível que esse panorama continue a perdurar.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que esta situação seja dissolvida. Para isso, o governo, (Sem vírgula) deve prover a criação de políticas públicas que forneçam aos profissionais da pedagogia a capacitação necessária para orientar adequadamente o uso de celulares em sala de aula. Paralelamente, o Ministério das Comunicações, por meio de incentivos financeiros, precisa combater a dependência tecnológica nos estudantes, promovendo campanhas de conscientização acerca da importância do uso saudável do celular para o desempenho estudantil. Tais medidas terão a finalidade de consolidar uma sociedade mais desenvolvida socialmente, assim como afirma Thomas More. (Proposta completa)