De acordo com um relatório da Unesco, pelo menos um a cada quatro países já implementou leis que proíbem o uso dos celulares nas escolas, como acontece na França desde 2018. Já no Brasil, este é um assunto recente. Há aproximadamente um ano, vêm sendo discutido a possível criação de uma lei nacional para banir o uso dos aparelhos eletrônicos no ambiente escolar. Isso devido aos malefícios causados pelo uso impróprio dessas tecnologias pelos alunos durante as aulas, onde estes estão priorizando o celular às lições que os professores estão ministrando. Além disso pode se listar a quantidade de problemas causados pelo uso dos aparelhos tecnológicos nas escolas.
Em primeiro lugar, o uso dos celulares interfere na distração e no comprometimento dos estudantes, atrapalhando as aulas. Secundariamente é importante destacar que a socialização está sendo prejudicada, já que em vez de interagir os jovens preferem ficar atentos aos meios digitais. Isso se torna um grande problema, uma vez que a integração dos alunos faz parte do processo pedagógico da escola e da formação dos estudantes. Além do vício, a internet expõe os jovens a conteúdos violentos e preconceituosos, desencadeando outros problemas como o bullying. (Muitas discussões para apenas 1 parágrafo)
(Boa estratégia coesiva) Por outro lado, é importante reconhecer que o uso responsável dos aparelhos eletrônicos pode ser vantajoso para o processo de aprendizagem. O Relatório Global de Monitoramento da Educação, organizado pela Unesco, descreve como “improvável que a educação seja igualmente relevante sem as tecnologias digitais”. A vista disso, a tecnologia pode ser uma aliada no desempenho do ensino das escolas, sobretudo no caso de alunos com deficiências para garantir sua inclusão.
(Boa estratégia coesiva) Em síntese, inicialmente a lei vai ser utilizada pelos professores para controlar o uso obsessivos dos estudantes. Porém com o passar do tempo, essa vai ser apenas mais uma norma, que no início tem efeito mas depois perde o efeito devido à própria realidade das escolas. Portanto, melhor não seria uma lei de proibição, mas de fato investir num processo pedagógico de educação digital, para que os jovens aprendam a lidar com a tecnologia, o que é bem mais efetivo do que simplesmente banir o uso do celular. Afinal, a escola é o ambiente ideal para discutir sobre os meios digitais de forma mais aprofundada, contribuindo assim para a formação do pensamento crítico dos alunos. (Não apresentou a proposta propriamente dita)
Dados correção tradicional
As discussões precisam ser delimitadas e mais exploradas. Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |