A tragédia no Rio Grande do Sul trouxe à tona um debate importante sobre os impactos que os desastres ambientais têm na vida dos cidadãos brasileiros. A destruição de infraestruturas, como moradias, hospitais e escolas, compromete o direito à moradia adequada, à saúde e à educação. Além disso, a contaminação de recursos naturais, como água e solo, ameaça o acesso a água potável e alimentos seguros, colocando em risco a saúde pública.
Os desastres também exacerbam as desigualdades sociais, pois as populações mais vulneráveis, incluindo comunidades de baixa renda e minorias, são frequentemente as mais afetadas e têm menos recursos para se recuperar. Isso destaca a necessidade de políticas de prevenção e resposta eficazes para proteger os direitos humanos em contextos de crises ambientais. Pensando nisso, o Banco de Redações do Brasil Escola preparou o seguinte tema: A importância do debate sobre o impacto das mudanças climáticas nos direitos básicos dos brasileiros.
Para realizar a proposta, você deverá construir um texto dissertativo-argumentativo respondendo ao questionamento da proposta, demonstrar domínio da norma culta da língua, mobilizar diversas áreas do conhecimento, ou seja, seu conhecimento de mundo para desenvolver o tema, respeitando a estrutura do texto dissertativo-argumentativo.
Além disso, você deve levar em consideração os textos apresentados na coletânea, levantar os principais argumentos, dados e exemplos e realizar uma análise crítica, deixando claro seu posicionamento diante do tema na conclusão do texto. Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
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ATENÇÃO: as redações serão corrigidas de acordo com os critérios do ENEM, seguindo seu método de análise e pontuação, assim como suas regras.
Atenção aos motivos que podem zerar sua redação:
1) Fuga total ao tema;
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
5) Redação em branco;
6) Cópia do texto motivador.
Cronograma para envio de redações:
1º período:1 a 8 de agosto
2º período: 10 a 18 de agosto
3º período: 20 a 27 de agosto
Evite enviar a redação pelo celular. A estrutura do texto pode ficar comprometida e o corretor ortográfico do celular pode trocar as palavras.
As correções estarão disponíveis a partir do dia 1 de setembro.
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Coletânea
Texto 1:
O senador Paulo Paim (PT-RS) chamou a atenção nesta terça-feira (5) para a importância em reconhecer a interligação entre mudanças climáticas e direitos humanos. Ele enfatizou que essa conexão exerce impactos diretos na vida da população nas áreas de saúde, segurança alimentar e acesso à água. — As alterações climáticas impactam a produção agrícola, levando à escassez de alimentos, à insegurança alimentar, violando direitos humanos, violando a alimentação adequada. Em algumas regiões, a escassez de água decorrente das mudanças climáticas afeta diretamente o direito humano ao acesso à água potável e leva à morte de toneladas de peixes, como visto no Amazonas — disse durante pronunciamento no Plenário.
O senador observou que doenças como malária e dengue estão associadas às mudanças climáticas e ressaltou que os efeitos são mais severos para grupos vulneráveis e marginalizados, agravando a desigualdade social. Segundo ele, essas comunidades frequentemente residem em áreas sem condições adequadas de infraestrutura, com falta de recursos básicos de cidadania. [Agência Senado] Leia o texto na íntegra
Texto 2:
A tragédia no Rio Grande do Sul com as enchentes e alagamentos atingiu 2,3 milhões de pessoas. A cada 10 gaúchos, dois sofrem com o impacto das chuvas. Milhares tiveram suas casas, móveis, eletrodomésticos, livros e memórias destruídos. Morreram 157 pessoas e 88 ainda estão desaparecidas. As cidades atingidas chegaram a 463 (93% do total). Cerca de 180 mil pontos estão sem energia elétrica. [Brasil de Fato] Leia o texto na íntegra
Texto 3:
Não à toa, o Conselho da Federação, formado por representantes de todos os entes federados e firmado no Decreto n°11.495/2023, instituiu o Compromisso para o Federalismo Climático, a partir da Resolução n°3, de 3 de julho de 2024. Um avanço, dado que o compromisso do Brasil para superar a crise climática e suas consequências devastadoras requer a união de esforços tendo como base fundamental a busca pelas políticas públicas de prevenção e de resposta justas, promovendo a equidade, a inclusão social e a cidadania climática.
Para tanto, a mudança do clima deve estar no centro da agenda política e governamental dos entes, e ainda, atravessar todas as outras políticas públicas correlacionadas.
O desafio posto para a fiscalização do cumprimento desta resolução se dirige tanto à sociedade que deve cobrar dos gestores públicos pelas ações compromissadas, bem como aos órgãos de controle como tribunais de contas e Ministério Público que devem fiscalizar a aplicabilidade de recursos e a execução de tais políticas. [Conjur] Leia o texto na íntegra
Redações corrigidas