5 erros comuns na hora de se inscrever para estudar no exterior

Processo seletivo para estudar em uma universidade internacional envolve detalhes que não podem ser esquecidos na hora da inscrição.
Por Hotcourses Brasil

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Nós sabemos que o processo de inscrição e seleção no exterior é longo, exigente e até mesmo complicado. É documento que não acaba mais, teste de proficiência, declaração pessoal, histórico escolar e às vezes até entrevista e portfólio. Mas não é impossível – as inúmeras histórias de brasileiros no exterior ajudam a dar ânimo e continuar.

Entre escolher o seu curso internacional e tirar o seu visto, é fácil demais cometer algum errinho que possa prejudicar a inscrição no exterior. Por isso, comece o processo o quanto antes possível para fazer tudo com calma e preste atenção a cada passo.

Listamos a seguir cinco dos erros mais comuns de acordo com recrutadores universitários para você se atentar e não os cometer na sua inscrição!

1. Dar informações genéricas ou incompletas

Informações completas e precisas. É disso que você precisa na sua inscrição. Por que você escolheu essa universidade específica? O que o Canadá (ou qualquer ouro país) tem a oferecer que o seu país não tem? O que te fez se interessar por essa área de estudo? Quais são os seus planos para o futuro e como esse curso te ajudará a alcançá-los?

Os recrutadores querem saber mais sobre você como indivíduo.

Além disso, é importante que você leia, revise e releia também as suas informações básicas ao preencher o formulário de inscrição. Já pensou um erro de digitação no seu email ou telefone? Isso pode ter sérias consequências na sua admissão.

Leia também: Por que o seu personal statement é tão importante para a sua admissão no exterior?

2. Não fazer uma pesquisa minuciosa antes de começar

O primeiro erro pode levar ao segundo: não causar uma boa primeira impressão. E isso é tudo, considerando que os recrutadores analisarão centenas de milhares de inscrições todos os anos. Como se destacar?

Não se dedicar à inscrição ou não tentar mostrar quem você é passa uma ideia de que não se esforçou ou não fez a sua “lição de casa” – pesquisar previamente sobre a universidade e o curso, por exemplo.

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3. Tentar se encaixar em um perfil que não é o seu

O segundo erro leva ao terceiro: se inscrever em uma universidade que não combina com você.

Algumas instituições valorizam a criatividade e a imaginação, outras buscam candidatos com habilidades de liderança; ou então identificam o tino empresarial ou querem saber das suas atividades comunitárias. 

Por isso é tão essencial conhecer bem o curso, a universidade e o que ela gostaria de identificar em você. Mais além, esse passo é importante para saber se aquela universidade específica é mesmo a opção mais ideal para você.

Se, ao pesquisá-la, você perceber que não se encaixa no perfil da instituição, a recomendação é que procure uma universidade com a qual se identifique ao invés de tentar caber em um perfil que não condiz com o seu.

Assim você tem automaticamente até mais chances de ser admitido, porque os recrutadores conseguem identificar logo de cara quem tem o perfil da universidade. Em um mundo de opções, você com certeza achará uma opção mais adequada para você!

4. Não considerar o que você faz além das salas de aula

O processo seletivo holístico de grandes destinos de estudo, como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália, considera as suas atividades extracurriculares e experiências pessoais como fatores de admissão. 

Tudo isso conta uma história sobre você: quais são os seus interesses, como você gasta o seu tempo livre, como você ajuda a sua comunidade etc.

O ideal é que as suas atividades extracurriculares e experiências tenham relação com a área de estudo que você gostaria de cursar na universidade. Assim você comprova o seu interesse e preparo.

5. Deixar para a última hora

Todos os erros acima podem ser ocasionados por um grande erro central: fazer a sua inscrição às pressas. Já escrevemos em inúmeros outros artigos que um passo fundamental para conseguir a admissão no exterior é começar a se preparar com antecedência – idealmente no mínimo um ano antes do prazo final.

Você precisará de uma série de coisas que não dependem só de você como a data do teste de proficiência, a tradução juramentada dos seus documentos e as cartas de recomendação escrita por terceiros. Não dá para fazer tudo isso com pressa e em poucos dias!

Já dizia o ditado, “a pressa é inimiga da perfeição”!