Os cursos que formam os profissionais mais bem pagos no Reino Unido

Oxford, Cambridge e as universidades do Russell Group estão no topo do ranking dos melhores salários.
Por Hotcourses Brasil

London School of Economics and Political Science
London School of Economics and Political Science
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Se você estiver considerando estudar uma graduação no Reino Unido e gostaria de escolher o curso que proporcionará um alto salário mínimo inicial, o site The Telegraph tem informações que podem te interessar. Você imagina quais são os cursos que formam os profissionais mais bem pagos no país?

Ao pensar em sucesso profissional com altas rendas, a maioria dos britânicos automaticamente pensa em Direito ou Economia na Universidade de Oxford ou na Universidade de Cambridge, cursos reconhecidos por proporcionarem algumas das carreiras mais bem pagas, assim como Medicina, Ciência Veterinária e Odontologia. No entanto, há algumas opções de instituições não tão famosas e de áreas nem tão populares que também devem ser consideradas, como Engenharia, Ciências da Computação e Negócios.

Uma das razões principais de analisar a média salarial inicial dos estudantes graduados por uma universidade e um curso específicos é compreender o seu custo-benefício, ou seja, entender se eles valem o seu investimento e se resultarão em frutos após a graduação – no caso, um bom emprego e um salário acima da média.

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Melhores salários cinco anos após a graduação

Sem surpresas, Oxford, Cambridge e as universidades do Russell Group estão no topo do ranking dos melhores salários ente profissionais cinco anos após a graduação. Os formados em Economia pela Universidade de Cambridge chegam a receber até £ 68.600 por ano, enquanto os ex-alunos de negócios e Estudos Administrativos da Oxford ganham em média £ 67.200 anuais.

Entretanto, as graduações de Economia da University of St Andrews e da London School of Economics and Political Science (LSE) chegam bem perto do resultado lucrativo: os estudantes que se formaram na turma de 2009/10 estavam recebendo em média £ 60.000 em 2015/16. O mesmo acontece com os ex-alunos de Ciência da Computação da Imperial College of Science, Technology and Medicine.

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Quando se considera cursos com mais de 50 alunos por sala de aula, a LSE e a Imperial College London se saem muito bem, aparecendo em segundo e terceiro lugar, atrás apenas do curso de Economia da Cambridge, com médias salarias respectivas de £ 61.100 e £ 60.000 anuais.

Melhores salários um ano após a graduação

E os salários iniciais apenas um ano após a graduação? Aí o ranking muda bastante e outras instituições conseguem resultados satisfatórios. No primeiro lugar, apenas dez estudantes se formaram no curso de Engenharia e Tecnologia da Havering College of Further and Higher Education em 2013/14 e em um ano ganhavam uma média salarial anual de £ 43.200.

Este resultado é £ 3.000 a mais do que o segundo lugar, o curso de Ciência da Computação da Imperial College of Science, Technology and Medicine (que também aparece na terceira posição, com o curso de Medicina e Odontologia e o salário inicial de £ 36.400).

Aparecem também na lista os cursos de Medicina e Odontologia da University of Brighton, University of Warwick, University of Southampton, King’s College London, University of Liverpool e University of Hull.

O curso e a universidade têm mesmo um impacto grande no salário inicial?

Um dos principais fatores de Oxford e Cambridge aparecem no topo deste ranking (e de qualquer outro, na verdade) é que ambas selecionam apenas os estudantes mais brilhantes. No entanto, segundo um estudo do Institute for Fiscal Studies (IFS), a universidade que você escolhe para cursar influencia, sim, no seu salário. 

O IFS analisou a média salarial de estudantes do Reino Unido considerando estudos prévios, classe socioeconômica, região e etnia. Os resultados mostraram que quanto mais prestigiosa a instituição de ensino superior, melhor o salário dos graduados. A London School of Economics and Political Science (LSE) teve o melhor resultado na pesquisa, responsável por melhorar 49% o salário dos homens e 37% das mulheres formadas por ela. 


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