Os rendimentos públicos gerados por estudantes internacionais em instituições educacionais da Austrália cresceram mais de A$ 2 bilhões em 2015, tornando a educação internacional o terceiro maior produto de exportação do país, com uma contribuição de A$ 19,65 bilhões, de acordo com os números preliminares divulgados pelo Escritório Australiano de Estatísticas. Com o aumento, a educação internacional superou o gás natural como a terceira principal exportação da Austrália, atrás apenas do carvão e minério de ferro.
O crescimento de 11,5% nos gastos de estudantes internacionais, que incluem taxas de ensino, acomodação e custo de vida, foi estimulado pelo aumento de 13% de viagens relacionadas à educação em 2015 comparadas ao do ano anterior.
Segundo o Pie News, o ministro de Turismo e Educação Internacional da Austrália acredita que “estes dados confirmam a importância crescente da educação internacional no contexto da economia do século 21 da Austrália”. “[O setor] contribui excepcionalmente à sociedade, cultura, posição internacional e prosperidade econômica da Austrália, e oferece oportunidades para as pessoas conheçam diferentes países, línguas e culturas”, diz o ministro.
Mais de 650.000 estudantes internacionais estudaram na Austrália em 2015 – em 2014, foram 590.000, segundo o Departamento de Educação e Treinamento. O crescimento anual do rendimento é, no entanto, menor do que de 2013 para 2014, quando aumentou 14%.
Aumenta o interesse de brasileiros pela Austrália como destino de estudo
A ferramenta Insight Tools do Hotcourses, banco de dados de cursos e universidades no exterior, analisou mais de 23 milhões de usuários em seus sites internacionais durante o ano de 2015. Com base nos dados coletados sobre as pesquisas feitas por estudantes internacionais nos sites, foi identificado um aumento de 0,9% do aumento de interesse pela a Austrália entre os brasileiros em 2015, passando de 12,5% no primeiro semestre para 13,4% entre julho e dezembro. Estados Unidos continuam sendo os destinos de estudo mais procurados, no entanto, o Reino Unido, mesmo sendo o segundo na lista, teve uma queda de 2,5% entre os usuários do Brasil.