Hoje, 28 de abril, comemora-se o Dia Internacional da Educação. A data tem como objetivo reforçar a importância da educação no desenvolvimento da humanidade em diversos aspectos. Aproveitando essa data, fazemos uma reflexão sobre como o ensino sofreu mudanças por causa da pandemia do coronavírus.
Há pouco mais de um ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19. Desde então, o número de contaminações e de mortes cresceu consideravelmente. Com o aumento desses dados, o ensino precisou ser alterado.
Para evitar mais contaminações, as instituições foram fechadas. O ensino, então, passou a ser com aulas ministradas pela internet. Mas, como não deu tempo de fazer grandes planejamentos, esse método foi adotado no impulso e até de forma emergencial.
Tanto professores como alunos precisaram se adaptar à modalidade de Ensino a Distância (EaD) em prol da saúde coletiva. Vale lembrar que o método de ensino pela internet já existe há algum tempo, mas, antes, o aluno podia escolher se queria adotá-lo.
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No susto
Com a pandemia, os professores que não tinham experiência com o método EaD precisaram aprendê-lo “no susto”. Os profissionais foram atrás de ferramentas para seguir ensinando o conteúdo, mas de forma remota.
Do mesmo modo, os estudantes precisaram aprender a assistir às aulas, sozinhos, por meio de um computador. Alguns tiveram que guardar suas dúvidas por receio de interromper as aulas. Outros, com mais necessidade de diálogo, correr atrás dos professores fora da sala de aula virtual.
Nesse período, surgiram desafios como a dificuldade de acesso à internet por alguns alunos, especialmente os da rede pública, e o problema, por parte de outros estudantes, de assimilar o conteúdo de forma não presencial.
Mesmo com esses contratempos, percebemos que as aulas pela internet foram a melhor saída para evitar ainda mais contaminações da Covid-19.
Ensino híbrido
Passado o período de “teste” das aulas on-line e com algumas instituições de ensino ensaiando a volta presencial, a pandemia acabou revelando uma tendência: o ensino híbrido, ou seja, aquele que mescla ensino presencial e ensino a distância. Esse tipo de modalidade também já existia, mas de forma tímida.
Saiba mais sobre o ensino híbrido
Com a pandemia longe de acabar, pelo menos no Brasil, pode ser que o ensino híbrido possa ser uma saída e passe a ser adotado em instituições de ensino. Claro, é importante que sejam feitas análises, tais como:
- É realmente necessário que o estudante esteja presencialmente na instituição de ensino durante a pandemia?
- Se sim, em quais situações? Seriam em aulas mais práticas?
- Seria o caso de fazer rodízios presenciais com os alunos?
Enfim, são algumas reflexões acerca do ensino durante a pandemia. Sabemos que vacinação do coronavírus ainda está em ritmo lento, mas, quando os professores e estudantes forem vacinados, novas discussões devem surgir.