Inep altera data de aplicação das provas do Enem 2018 para Privados de Liberdade

Essa edição é aplicada para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas.

Em 09/10/2018 10h12 , atualizado em 09/10/2018 11h51
Por Rafael Batista
Crédito da Imagem: enem

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem, dia 8 de outubro, uma retificação ao Edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 para Privados de Liberdade (PPL). No documento ficou alterado o cronograma de aplicação das provas, que passam para os dias 11 e 12 de dezembro.

O Enem PPL é realizado nas Unidades Prisionais ou Socioeducativas devidamente credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC). Podem participar aquelas pessoas submetidas a penas privativas de liberdade e jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas, que inclua privação de liberdade.

As inscrições para esta edição do Enem foram realizadas 24 de setembro e 5 de outubro por um responsável pedagógico indicado pela  unidade ou órgão de administração prisional. Veja todos os detalhes no Edital do Enem PPL.

Provas

As provas do Enem PPL são bem parecidas com as do exame tradicional, os candidatos participam de dois dias de provas. Neste caso, porém, o Enem acontece em dois dias consecutivos e não em dois domingos seguidos, como nas provas tradicionais.

Veja também: Datas do Enem 2018 para Privados de Liberdade foram divulgadas

O primeiro dia de provas terá questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias e uma Redação, contando 5h30 de duração. Já no segundo dia, as provas terão duração máxima de 5h e os inscritos deverão responder as questões de Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Resultados

Os acesso aos resultados, assim como a divulgação das informações aos participantes, são atribuições exclusivas do responsável pedagógico escolhido pelas unidades. É responsabilidade do servidor/funcionário escolhido também encaminhar a participação dos privados de liberdade na inscrição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e outros meios de acesso ao ensino superior.