Retorno das aulas presenciais nas universidades: as previsões e os impactos da pandemia
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Algumas instituições de ensino superior pretendem voltar as atividades presenciais. Estudantes precisam estar atentos as medidas sanitárias, já que pandemia ainda não acabou.
Após quase dois anos de pandemia no Brasil, as universidades estudam o retorno presencial de suas aulas.
Muitos estudantes pisarão nos prédios das instituições em que foram selecionados para estudar - dois anos atrás - pela primeira vez.
E para que esse retorno venha a acontecer, muitas análises e reflexões estão sendo realizadas, já que os impactos causados pela pandemia ainda refletem e interferem no dia a dia das instituições junto a estudantes e professores.
Um dos fatores imprescindíveis para o retorno presencial é a vacinação contra a Covid-19 estar em andamento. Profissionais da educação já estão imunizados inclusive com a terceira dose, considerada a de reforço.
Mas, embora a vacinação esteja caminhando em boa parte dos estados, as previsões para educação em 2022 ainda geram certas incertezas e inseguranças, em função de novas variantes surgindo, o que acaba dificultando o processo de imunização completo da sociedade.
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A pandemia trouxe novos ensinamentos para professores, estudantes e instituições de ensino. Com toda certeza, as dificuldades vivenciadas entre 2020 e 2021 se tornaram base para um trabalho cada vez mais estruturado e seguro.
Contudo, ainda é muito cedo para que seja abandonado por completo o ensino remoto. A partir de agora, o ensino híbrido estará sempre presente em nossos dias, cotidianamente no que diz respeito a interação entre alunos e professores.
Os estudantes também precisarão estar conscientes de que para frequentar presencialmente a universidade e com segurança, será preciso se adaptar e continuar realizando as medidas sanitárias.
Dentre elas está a principal, que é estar com a vacinação contra a Covid-19 em dia. Também será necessário ter cuidado e manter o distanciamento social, utilizar álcool em gel com frequência e o mais importante, estar sempre com máscara que cubra nariz e boca, realizando trocas quando necessário.
As universidades por sua vez, também deverão exigir o passaporte vacinal, disponibilizar álcool em gel e promover orientações quanto ao distanciamento social e o uso de máscara.
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Entretanto, grande parte das instituições públicas esbarram nas questões de verbas e orçamentos para que medidas sanitárias sejam efetivas e a longo prazo. Elas se queixam de falta de aporte do Governo Federal.
É possível que ainda passemos a enfrentar medidas de flexibilização ao longo dos meses, mas com restrições menos severas.
Até o momento, não sabemos ao certo os prejuízos provocados pela pandemia na educação brasileira. Segundo dados do MEC, as atividades presenciais fariam voltar a circulação mais de 2,3 milhões de pessoas, formada por alunos, professores e técnicos.
Os especialistas esperam que a volta às aulas e as avaliações diagnósticas possam dar uma visão mais clara sobre o desafio a ser enfrentado, principalmente em relação à aprendizagem e à evasão de alunos.