O mal da generalização
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Saber ouvir e se informar ajudam a não cometermos injustiças ao julgarmos as pessoas
Hoje vou usar esse espaço para falar de um tema que me incomoda bastante: a generalização. Desde criança, somos alimentados por alguns conceitos que interpretamos como uma máxima e levamos conosco para o resto da vida. Em alguns casos, a generalização não causa tantos problemas, mas, em outros, pode causar injustiças, ódio e sofrimento.
Quem nunca usou uma generalização em, pelo menos, uma piadinha? Quem nunca generalizou o caráter de uma pessoa e percebeu que cometeu uma injustiça? Certamente, várias situações estão passando por nossa cabeça agora. Pois bem, que tal refletirmos um pouco sobre isso?
Estamos vivendo um momento complicado no Brasil, de crise econômica e política, os ânimos dos brasileiros estão acirrados e as redes sociais estão repletas de generalizações carregadas com sentimentos de desprezo e ódio. Para exemplificar, nem todo mundo de esquerda é “petista” e nem todo mundo contra o governo apoia políticos da oposição. Cada pessoa pensa do seu jeito e não existe apenas duas formas de se pensar política e questões sociais e econômicas.
Saindo do campo da política e indo para a área dos relacionamentos, quero aqui fazer uma defesa dos homens. Nem todos nós somos safados, mulheres. Assim como as mulheres não são interesseiras. Algumas pessoas deixam a generalização interferir nos seus relacionamentos presentes e impedir futuros. Essas pessoas tendem a ser desconfiadas e inseguras, características destruidoras de qualquer relacionamento.
A generalização pode ser encontrada em vários temas, dos mais simples, como alimentação e esporte, aos complexos, como legalização de drogas e aborto. As pessoas precisam ser ouvidas antes de qualquer julgamento de caráter, para um melhor convívio em sociedade, em família e demais relacionamentos. Precisamos ouvir, ler e pesquisar antes de emitirmos a opinião sobre um assunto.
Vamos deixar de ignorância, pessoal.