MEC solta relação de instituições de 37 cidades que implantarão o curso de Medicina

Serão oferecidas no total, 2,3 mil vagas na graduação
Em 28/09/2016 11h22 , atualizado em 28/09/2016 11h23 Por Érica Caetano

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou no Diário Oficial da União (D.O.U.) de ontem, 27 de setembro, a portaria com as instituições de ensino superior e os respectivos municípios que receberão a instalação do curso de Medicina.

De acordo com a publicação, a oferta será de 2.355 oportunidades no total. As mesmas estarão distribuídas entre 37 cidades pertencentes a dez estados. Confira abaixo a relação dos estados que contarão com a instalação do curso:

Bahia
Alagoinhas (BA) - 65 vagas - Estácio de Sá
Eunápolis (BA) - 55 vagas - Faculdade Pitágoras de Medicina
Guanambi (BA) - 60 vagas - Faculdades Integradas Padrão
Itabuna (BA) - 85 vagas - Faculdade Santo Agostinho
Jacobina (BA) - 55 vagas - Faculdade AGES
Juazeiro (BA) - 55 vagas - IREP

Espírito Santo
Cachoeiro do Itapemirim (ES) - 100 vagas - Multivix

Minas Gerais
Contagem (MG) - 50 vagas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
Passos (MG) - 50 vagas - Faculdade Atenas
Poços de Caldas (MG) - 50 vagas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
Sete Lagoas (MG) - 50 vagas - Faculdade Atenas

Pernambuco
Jaboatão dos Guararapes (PE) - 100 vagas - Sociedade de Educação Tiradentes

Paraná
Campo Mourão (PR) - 50 vagas - Faculdade Integrado
Guarapuava (PR) - 55 vagas - Faculdade Campo Real
Pato Branco (PR) - 50 vagas - Faculdade de Pato Branco (FADEP)
Umuarama (PR) - 60 vagas - Universidade Paranaense (UNIPAR)

Rio de Janeiro
Angra dos Reis (RJ) - 55 vagas - Estácio de Sá
Três Rios (RJ) - 50 vagas - Faculdade SUPREMA

Rondônia
Vilhena (RO) - 50 vagas - UNESC Rondônia

Rio Grande do Sul
Erechim (RS) - 55 vagas - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
Ijuí (RS) - 50 vagas - Centro Universitário Estácio Uniseb
Novo Hamburgo (RS) - 60 vagas - Universidade Feevale
São Leopoldo (RS) - 65 vagas - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos)

Santa Catarina
Jaraguá do Sul (SC) - 50 vagas - Estácio de Sá

São Paulo
Araçatuba (SP) - 65 vagas - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UniSalesiano)
Araras (SP) - 55 vagas - São Leopoldo Mandic
Bauru (SP) - 100 vagas - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Cubatão (SP) - 50 vagas - Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Guarujá (SP) - 55 vagas - Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)
Guarulhos (SP) - 100 vagas - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Jaú (SP) - 55 vagas - Associação Prudentina de Educação e Cultura APEC
Mauá (SP) - 50 vagas - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Osasco (SP) - 70 vagas - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Piracicaba (SP) - 75 vagas - Universidade Anhembi Morumbi (UAM)
Rio Claro (SP) - 55 vagas - Universidade Anhembi Morumbi (UAM)
São Bernardo do Campo (SP) - 100 vagas - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
São José dos Campos (SP) - 100 vagas - Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

O objetivo das vagas é levar o curso de Medicina para as localidades que possuem maior carência destes profissionais. A medida faz parte do Programa Mais Médicos, que foi lançada no ano de 2013. 

Inicialmente, a ideia era ofertar 2.460 vagas em 36 municípios, conforme edital divulgado em 2014. No entanto, em outubro de 2015, o mesmo foi suspenso pelo Tribunal de Contas da União, por suspeitas de irregularidades na seleção das Universidades. O documento publicado ontem é o de 2014.

No total, 216 cidades apresentaram propostas e 39 foram classificadas em 2015. No entanto, as cidades de Tucuruí, no Pará, e Limeira, em São Paulo, foram excluídas na última análise.

Agora, as mantenedoras que tiveram as propostas selecionadas devem se apresentar à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) até 11 de outubro para a entrega da garantia de execução e assinatura de termo de compromisso. Também está previsto o monitoramento da implantação dos projetos apresentados. De acordo com cada proposta selecionada, esse processo pode ser feito entre três e 18 meses.

As cidades selecionadas não possuem faculdades com tal graduação e não são capitais. Os critérios adotados levam em conta a qualidade do projeto pedagógico apresentado, a proposta de atendimento na rede pública de saúde e a implementação de residência médica, além da estrutura necessária para exercício da profissão e necessidade social do curso. 

*com informações da Agência Brasil