A extração mineral sempre fez parte da economia do Brasil, desde a chegada dos primeiros colonizadores portugueses. No nosso sobsolo é possível encontrar minério de ferro, manganês, nióbio, entre vários outros minerais cuja extração faz movimentar a economia. Atualmente, a atividade é responsável por três a cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A atividade demanda de profissionais que dominem técnicas de pesquisa mineral, extração, transporte, e nesse cenário é que surge o engenheiro de minas. O profissional trabalha desde a avaliação de jazidas até os estudos geotécnicos para construção de rodovias e ferrovias. Ele é o profissional responsável por encontrar as jazidas, estimar o tamanho das reservas e determinar a melhor forma de extração para conseguir o maior aproveitamento econômico.
Mercado de Trabalho
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de minério de ferro, sendo assim, há grande oferta de emprego nos estados onde se encontram as maiores reservas: Minas Gerais e Pará. As empresas especializadas na extração mineral precisam de engenheiros para conseguir abastecer mercados em crescimento, como o chinês. Muitos estudantes já estão saindo empregados das universidades e com salário em torno de R$ 6.500.
O Curso
O curso tem duração de cinco anos. Nos dois primeiros semestres, o estudante de engenharia de minas estuda noções gerais de geologia, química, cálculo, desenho, álgebra e física. No 3º e 4º semestre as disciplinas se concentram em cálculos, equações e física. A partir do 5º semestre é que se aprofunda o conhecimento das rochas, das técnicas de mineração e economia da atividade. No último semestre é exigido estágio supervisionado.
Instituições que oferecem o curso
Região Centro-Oeste
Goiás: UFG
Região Nordeste
Bahia: UFBA
Paraíba: UFCG
Pernambuco: UFPE
Região Norte
Pará: UFPA
Tocantins: CEULP
Região Sudeste
Espírito Santo: IFES (Cachoeiro de Itapemirim)
Minas Gerais: UFMG; UEMG; Unifal; UFOP; Cefet-MG; FKBH; Finon
São Paulo: USP
Região Sul
Rio Grande do Sul: UFRGS