Engenharia Eletrônica

O curso de Engenharia Eletrônica visa formar profissionais para realizar e avaliar a operação de sistemas e equipamentos eletrônicos.
Por Rafael Batista

Engenheiro Eletrônico pode atuar na configuração de máquinas eletrônicas em indústrias
Engenheiro Eletrônico pode atuar na configuração de máquinas eletrônicas em indústrias
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Os avanços obtidos em diversas áreas graças às tecnologias, fez com que a Eletrônica se consolidasse como uma das conquistas mais relvantes do XX. O bacharelado em Engenharia Eletrônica visa formar profissionais para atuar no planejamento, projeto, desenvolvimento e implantação de sistemas eletroeletrônicos. 

Ao longo dos estudos os alunos recebem todo o conhecimento técnico-científico a fim de desenvolver uma visão sistemática para a solução de problemas, além da compreensão dos avanços tecnológicos nas áreas de energia, controle, telecomunicações e áreas relacionadas. Os profissionais também serão preparados para avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas e equipamentos.

É comum a associação indiscriminada entre Engenharia Elétrica e Engenharia Eletrônica. Apesar de dividirem a mesma área do conhecimento, existem diferenças essenciais. Enquanto o Engenheiro Eletricista se ocupará do fluxo da eletricidade, em redes de geração e transmissão de energia, a Engenharia Eletrônica visa a otimização do uso de energia em circuitos elétricos de dispositivos eletrônicos. 

Mercado de Trabalho

Além das áreas tradicionais que absorvem o Engenheiro Eletrônico, como de eletrônicos e informática, existe procura pelo profissional em centros de pesquisa e desenvolvimento de indústrias e empresas. O egresso do curso está apto a atuar também em empresa dos ramos de telecomunicações, instrumentação eletrônica, microeletrônica, automação, produção industrial e na gestão de recursos robóticos habitacionais.

Graças ao grande potencial para geração de energia renovável existente no território brasileiro, surgem em todo país oportunidades para o Engenheiro Eletrônico na adequação da energia elétrica por meio de equipamentos eletrônicos de potência. Empresas nas áreas da construção naval, petróleo e gás químico, hospitais, parques temáticos e universidades também carecem do profissional.

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Curso

Em geral os acadêmicos ingressam em um curso generalista que dura três anos e, após este período, fazem a opção pela habilitação do bacharelado que tem a duração de mais dois anos. A grade curricular é composta por disciplinas que, em sua maioria, visam um sólido conhecimento em matemática, física e informática.

O curso ainda proporciona aos alunos a oportunidade de complementar a base teórica com atividades práticas em laboratórios, além de visitas técnicas a empresas de atuação do profissional. A maioria das instituições que disponibiliza o bacharelado exige a realização de atividades extracurriculares como critério de aprovação, além do Trabalho de Conclusão de Curso.

Duração média: 10 semestres ou 5 anos.

Salário inicial: De R$ 4.500 a R$ 7.000

Área de Especificação

Computação, Controle e Automação, Eletricidade e Microeletrônica. 

Onde o curso é ofertado

Região Centro-oeste
Distrito Federal: UNB (Brasília)

Região Nordeste
Bahia: Unifacs (Alagoinha)
Ceará: Unifor (Fortaleza)
Pernambuco: UFRPE (Recife)
Sergipe: UFS (Aracaju)

Região Norte
Amazonas: Uninorte (Manaus)

Região Sudeste
Minas Gerais: UI (Itaúna) e Unifei (Itajubá).
Rio de Janeiro: Cefet/RJ (Rio de Janeiro), IME (Rio de Janeiro) e UVA (Rio de Janeiro).
São Paulo: IFSP (São Paulo), ITA (São José dos Campos), Mackenzie (São Paulo) e Unip (São Paulo).

Região Sul
Paraná: PUCPR (Curitiba) e UTFPR (Curitiba).
Rio Grande do Sul: UCPEL (Pelotas) e UFPEL (Pelotas).
Santa Catarina: IFSC (Florianópolis) e UFSC (Florianópolis).