O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é composto por 180 questões e por uma redação. Quarenta e cinco dessas questões são de Matemática, a disciplina mais temida pela maioria dos estudantes. É com o objetivo de facilitar o processo de preparação para esse exame que listamos aqui os conteúdos de Matemática que podem cair no Enem 2018 e damos algumas dicas de estudo que poderão facilitar o aprendizado e aumentar a nota do estudante.
Tópicos deste artigo
- 1 - O que pode cair em Matemática no Enem 2018?
- 2 - O que caiu com maior frequência nas provas anteriores?
- 3 - Dicas de estudo
O que pode cair em Matemática no Enem 2018?
Oficialmente, o conteúdo das provas do Enem é dado por meio das matrizes de referência de cada área do conhecimento. Conforme essas matrizes, em especial a parte comum a todas as disciplinas, o aluno deverá conseguir:
1 – Dominar linguagens;
2 – Compreender fenômenos;
3 – Enfrentar situações-problema;
4 – Construir argumentação e
5 – Elaborar propostas.
Todas esses eixos cognitivos são desenvolvidos nas questões do Enem, inclusive nas de Matemática. Com relação à matriz de referência de Matemática e suas tecnologias, os conteúdos cobrados no Enem são:
1 – Conjuntos numéricos;
2 – Geometria plana e espacial;
3 – Grandezas, medidas, relações entre grandezas e variação de grandezas;
4 – Álgebra;
5 – Gráficos e tabelas, estatística;
6 – Análise combinatória e probabilidade.
Entretanto, esses conteúdos são expostos na matriz de referência como competências e, dentro delas, existem diversas habilidades que são avaliadas. O modo como essas competências e habilidades são apresentadas deixa claro que a avaliação apresenta possíveis problemas do cotidiano e espera que os alunos sejam capazes de resolvê-los usando conhecimentos oriundos do ensino fundamental e médio.
Não é necessário fazer grande análise dessa lista de conteúdos para descobrir que questões sobre qualquer conteúdo da Matemática do ensino médio podem cair no Enem, entretanto, historicamente, nem todos os conteúdos do ensino médio são cobrados no exame.
O que caiu com maior frequência nas provas anteriores?
Os conteúdos que caem no Enem com maior frequência são:
1 – Estatística: o participante deve fazer análise de gráficos e tabelas para obter informações de situações, geralmente reais.
2 – Proporções: o estudante deve conhecer bem as regras de três simples e composta e saber como construir proporções, o que são grandezas inversa e diretamente proporcionais, etc.
3 – Probabilidade: o participante deve encontrar possibilidades de ocorrência de um evento.
4 – Análise combinatória: o aluno deve conhecer técnicas usadas para contar os elementos de algum conjunto.
5 – Funções: são regras que relacionam elementos entre conjuntos de acordo com um conjunto de normas preestabelecidas para isso.
6 – Geometria plana e espacial: conteúdos que envolvem os conhecimentos a respeito de figuras planas e espaciais, inclusive o conteúdo de trigonometria e geometria analítica.
7 – Progressões: conteúdos que tratam de progressões numéricas conhecidas como PA (progressão aritmética) e PG (progressão geométrica).
Esses conteúdos são os mais frequentes e costumam apresentar mais de uma questão em cada avaliação do Enem. Em 2016, por exemplo, cerca de 10 questões (de 45 no total) foram a respeito de proporções e poderiam ser resolvidas usando a regra de três.
Dicas de estudo
Dica 1: Estude primeiro os conteúdos mais frequentes no exame.
A chance de esse conteúdo aparecer com a mesma frequência que apareceu nos exames anteriores é grande, pois os critérios de avaliação e de elaboração para essa prova são os mesmos. Por essa razão, estudar os conteúdos mais frequentes – não só de Matemática, mas de todas as disciplinas – é importante para aumentar a possibilidade de acerto de questões.
É claro que não se deve negligenciar os conteúdos não encontrados nessa lista. Muitos deles são a base desses mais recorrentes.
Dica 2: Estudar muita matemática básica.
Por exemplo: para resolver uma questão envolvendo área do quadrado, pode ser que o aluno precise saber algumas técnicas envolvendo equações. Ele pode ter estudado conceitos muito avançados a respeito de diversos conteúdos, mas, se não souber a matemática básica, não poderá fazer muito no Enem.
Dica 3: Fazer exercícios e, depois, fazer mais exercícios. Quando eles acabarem, refazer todos.
Os exercícios não vão acabar, mas é necessário que o estudante faça o máximo deles que for possível e que os resolva todos os dias. Quanto mais parecidos com as questões do Enem, melhor será o desempenho nesse exame.
É por meio dessa prática que o aluno se habitua com os métodos usados pela Matemática e com seus segredos. Também é resolvendo exercícios que o estudante poderá saber de suas fraquezas e, assim, poderá fortificá-las sem desperdício de tempo.
Dica 4: No dia da prova, começar pelas questões fáceis.
No Enem, o aluno que acerta todas as questões difíceis, mas erra as fáceis, é penalizado. Isso porque alguns estudantes começam pelas difíceis e gastam muito tempo nelas. Ao final do exame, são obrigados a “chutar” as respostas das questões fáceis.
O participante que começa a resolver as questões fáceis costuma gastar pouco tempo nelas, e isso faz com que haja um prazo melhor para resolver as difíceis. Isso torna o resultado da avaliação mais consistente, o que, por si só, já melhora a nota final do estudante.
Dica 5: Faça revisões todos os dias.
Uma vez por semana, relembre todo o conteúdo estudado na semana. Uma vez por mês, faça o mesmo para o conteúdo mensal. Faça exercícios sobre os conteúdos que já foram estudados respeitando um intervalo de tempo, que sugerimos não extrapolar duas semanas.
Essa dica é muito importante, pois é fundamental ter certeza de que nada foi esquecido no tempo que se passou entre o estudo de determinado conteúdo e o dia da prova.
Dica 6: Não desanime!
Estudar não é tarefa fácil. Acertar questões é a etapa final de uma trajetória que envolve errar outras, estudar, errar mais questões, tirar dúvidas com colegas, professores e internet…
Dica 7: Descanse!
Com um corpo cansado, a produtividade é mínima, mas não use o descanso como desculpa para estudar menos do que poderia.