Dia Mundial do Meio Ambiente e a importância da Educação Ambiental

Em razão da data que propõe melhorar e preservar o meio ambiente, discutimos como a educação ambiental pode ser inserida nas escolas
Em 08/06/2022 15h27 , atualizado em 08/06/2022 16h45 Por Silvia Tancredi

Educação ambiental
Educação ambiental deve ser inserida nas escolas de forma efetiva e prática
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No último domingo, 5 de junho, comemorou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data, instituída em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi criada para discutir políticas e ações para melhorar e preservar o meio ambiente.

Aproveitando a ocasião, lembramos da importância de um dos conteúdos que algumas escolas já ensinam: a educação ambiental. Essa disciplina defende que é por meio do estudo e da consciência ecológica de cada ser humano que se permite mudar o comportamento relacionado à proteção da natureza.

A proposta da educação ambiental é que os estudantes saibam, preferencialmente desde a primeira infância, como podem contribuir para preservar o meio ambiente. Mesmo adotando pequenas ações, as crianças devem sentir que estão ajudando a reduzir índices que afetam o ambiente em que vivem. 

Educação ambiental nas escolas              

A educação ambiental em escolas faz parte do conteúdo dos programas educacionais. Segundo a classificação do Censo Escolar, a Educação Ambiental no Brasil é aplicada por meio de três modalidades principais: Projetos, Disciplinas Especiais e Inserção da Temática Ambiental nas Disciplinas.

Entretanto, na prática, a disciplina de educação ambiental ainda não é efetiva no Brasil. A conclusão foi tomada em uma reunião da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado que foi realizada no último dia 1º que defendeu ainda que o conteúdo deve ser política de estado.

Vale lembrar que a educação ambiental consta na Constituição e a disciplina deve ser inserida desde a educação básica até a educação profissional.

“Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” - Art. 10 que consta na Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999.   

Como melhorar o ensino da educação ambiental 

É importante que as escolas mostrem aos alunos problemas reais, como mudanças climáticas, a questão da Amazônia, queimandas no Pantal, entre outras, e apresentem formas efetivas e práticas de como todos podem ajudar a melhorar o meio ambiente.

O ideal é que, para que educação ambiental funcione na prática, seja adotada uma comunicação adequada com a população independente da idade, da classe social ou renda. Além disso, a comunicação precisa ser atraente e despertar interesse. 

Outra forma de aprimorar o ensino da educação ambiental nas escolas é motivar os estudantes, mostrando que, mesmo com pequenas ações e atitutes, eles podem desenvolver valores em prol da preservação do planeta e, com isso, colaborar para o bem coletivo.

Nunca é tarde lembrar que pequenas ações ligadas a educação ambiental são efetivas, sim. Seja nas escolas, seja fora delas.

  • Fechar a torneira enquanto não a está usando para evitar o desperdício de água

  • Separar o lixo conforme a coleta seletiva

  • Plantar mais árvores

  • Reutilizar embalagens, plásticos e outros materiais que possam ser reaproveitados

  • Não jogar lixo nas ruas

  • Adotar sistema de reciclagem

  • Recolher as fezes dos cachorros ao levá-los a passear na rua

  • Manter a conservar áreas de preservação

  • Preservar as espécies

Educação ambiental no Enem

O tema meio ambiente é cobrado com frequência em vestibulares e provas do Enem, conforme afirmam professores das áreas de biologia e geografia. Um dos assuntos que também pode cair é exatamente a educação ambiental.

Neste artigo (Dia Mundial do Meio Ambiente: o que pode cair no Enem) que publicamos no final da semana passada, professores listaram temas importantes que podem ser abordados nas provas, tais como: Poluição atmosférica e hídrica, consumismo, sustentabilidade e impactos ambientais urbanos.