Medidas para combater as ações discriminatórias contra atletas do sexo feminino - Banco de redações

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), de 1948, apregoa que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e, ainda, que o princípio basilar constante nesta resolução é o da dignidade da pessoa humana. Entretanto, os frequentes casos de discriminação contra atletas do sexo feminino mostram que esses indivíduos ainda não experimentam esse direito na prática (Melhore a construção dessa ideia). Com efeito, cabe discutir acerca de medidas que combatam a discriminação, inclusive no esporte. (Não formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) De início, ao tomar como base o pensamento do filósofo Jean-Jacques Rousseau, o qual dizia que alguns direitos são inerentes às pessoas pelo simples fato de elas serem humanas, nota-se que ações discriminatórias, sobretudo no esporte, representam uma grave mazela social. Isso porque esse problema prejudica o crescimento profissional de substancial parcela das atletas, já que são submetidas a situações degradantes, por meio de uma bateria de exames e tratamentos - que não são realizadas em atletas do sexo masculino - (Melhore a construção desse argumento), o que fragiliza e fere a sua condição. Logo, conclui-se que a premissa defendida por Rousseau, em relação às atletas do sexo feminino, não são efetivadas de forma ampla.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, observa-se, ainda, que atos discriminatórios podem gerar danos à saúde das atletas. Tal fato ocorre, pois, elas são submetidas a fazer uso de medicamentos, como por exemplo, para diminuir o nível de testosterona - a fim de poderem participar de competições oficiais -, e isso possibilita consequências nocivas, como transtornos do desenvolvimento sexual. Prova disso é o caso da atleta sul-africana Caster Semenya, que fora banida de competir nas provas de atletismo (corrida), na modalidade em que ela mais se destaca, por não aceitar a fazer uso de medicamentos que diminuísse seus níveis de testosterona. Dessa forma, enquanto a indiferença e a discriminação, por parte de entidades internacionais do esporte, se mantiverem, as atletas serão obrigadas a conviver com esse grave problema: discriminação. 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, urge a necessidade de combater essas ações discriminatórias. Para tanto, cabe aos comitês esportivos de cada país, por serem os representantes diretos dos atletas que representam seus países, (Muito bem. Apresentou e fez o detalhamento do agente) pressionarem as entidades internacionais que administram o atletismo mundial, para que estas adotem uma postura igualitária para com as atletas do sexo feminino. Tal ação tem como fundamento assegurar os direitos dessas atletas em participarem das competições oficiais sem serem submetidas a fazer uso de medicamentos que possam a vir prejudicar tanto a saúde quanto o desempenho nas provas. Assim, será possível garantir o direito basilar constante na DUDH, a dignidade da pessoa humana. (Muito bem. Apresentou a proposta de intervenção)