O limite da exceção - Banco de redações

Todas as instituições, sejam elas públicas, privadas, religiosas, seculares ou qualquer livre associação de pessoas, para alcançar suas finalidades, tendem a estabelecer critérios e diretórios para limitar qualquer excesso dos funcionários ou membros associados. O uso desses recursos é uma prática tão antiga quanto a lei, e leva em consideração as contingências dos interesses humanos. Neste âmbito, dadas as limitações de critérios e protocolos, até onde a exceção deve depor a regra? (Melhore a contextualização do tema)

(Melhore a estratégia coesiva) O caso da atleta sul-africana Caster Semenya, que foi banida em 2019 por apresentar níveis de testosterona elevados, é um exemplo. Sua disposição biológica atípica, embora inata, sugere para alguns que é um caso excepcional que não merece o crivo de um tribunal para avaliar suas competências e que a decisão de a banir foi descriminação. No entanto, há um limite tênue entre discriminação e critério. Critérios em competições costumam ser uma média prudente do cenário geral. No caso de competições atléticas, os critérios são formulados com base em evidências científicas específicas do desempenho corporal humano, e não em preconceitos pessoais ou intuições. (Explore mais os argumentos) 

(Melhore a estratégia coesiva) A própria Federação Internacional do Atletismo já havia constatado que mulheres com níveis de testosterona de mais de cinco nanomol por litro de sangue têm uma vantagem significativa no desempenho. Isto sugere, portanto, e por se só, o estabelecimento de um limite razoável para competições femininas, com base no desempenho médio das mulheres, independente de cor, raça ou preferencias sexuais. Logo, a decisão da instituição de banir a atleta Semenya, (Sem vírgula) não foi baseada numa régua para medir feminilidade, mas em critérios que levam em conta o desempenho corporal feminino. (Argumento válido)

(Boa estratégia coesiva) Diante disso, fica claro, portanto, a necessidade de conscientização madura sobre os critérios esportivos dissociados de paixões pessoais, especialmente diante de um quadro cada vez mais politizado, como é das competições femininas, que podem levar a longo prazo a conflitos e perda de credibilidade das instituições que regulam os esportes. Também é necessária uma reflexão séria sobre os perigos do detrimento de regras com base em visões políticas, identitárias ou preconceituosas. Só assim haverá uma promoção e reconhecimento justo das competências individuais dos atletas, sem a intervenção de visões pessoais ou ideológicas. (Não apresentou o agente. A proposta está incompleta)