Uma mulher tem que provar que é mulher? - Banco de redações


"Let Her Run": uma mulher tem que provar que é realmente mulher?

Enviada em: 18/10/2020

Status:

Corrigida
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Caster Semenya, uma mulher sul-africana de 28 anos, reconhecida por seus logros como atleta olímpica por ser campeã mundial dos 800 metros rasos em 2009, nasceu com qualidades intersexuais, termo que é usado para descrever pessoas que nascem com características sexuais biológicas que não coincidem com seu gênero, no caso de Semenya, seu corpo produz níveis atípicos de testosterona, aquela qualidade, (Sem vírgula) exclui ela das competições devido às regras do esporte feminino do limite de testosterona permitido, portanto, para seu retorno às competições é requerido a redução do nível de testosterona no seu sangue através do uso de remédios; ela, sem embargo, deseja competir naturalmente como ela nasceu e sem intervenção médica, isso divide opiniões entre numerosos opositores e defensores em relação ao ponto de vista da atleta. Assim foi criado no Brasil, o movimento “Let her run” (“Deixe ela correr”, em tradução livre) com a finalidade de pressionar a Associação Internacional de Federações de Atletismo - IAAF, (Sem vírgula) a dar fim a exames considerados abusivos para determinar o sexo de uma atleta. (Delimite as discussões iniciais e formule a tese)

(Melhore a estratégia coesiva) Os defensores de Semenya, argumentam que a atleta foi banida por qualidades biológicas inatas. Em outras palavras, ela não teria se beneficiado de medicamentos para melhorar seu desempenho físico, mais conhecido como doping. Para Kyle Knight, do programa de direitos LGBT (Desenvolva a sigla) da ONG (Desenvolva a sigla), tomar os inibidores de testosterona recomendados pela Federação Internacional de Atletismo, seria um ato humilhante quanto clinicamente desnecessário; na opinião de muitos, viola o direito igual de participação e é um estigma social que descrimina e controla o corpo das atletas colocando sua saúde em risco por características sexuais de produção natural de testosterona para encaixar nos estereótipos das competições femininas. (As discussões precisam ser delimitadas e mais exploradas)

(Boa estratégia coesiva) Por outro lado, a Federação Internacional de Atletismo, (Sem vírgula) afirma que não é um assunto particular discriminatório contra as atletas ou Semenya, argumenta que o limite requerido foi determinado para proteger a integridade do esporte feminino dado que, cientificamente, as mulheres que têm mais testosterona, possuem uma vantagem significativa no desempenho superior da média geral de mulheres. Ou seja, estar acima da média não representa o conceito de esporte feminino e as habilidades físicas de Semenya, não podem ter o reconhecimento de uma virtude física do mesmo modo que a altura, o peso e a musculatura de qualquer atleta. (Delimite as discussões. Evite uma abordagem superficial)

(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que como é comprovado, ela possui habilidades inatas e tem direito de competir sem intervenção médica. Suas condições intersexuais, que não encaixam com os padrões, não deveriam determinar se ela pode ou não correr como mulher, ela representa o esporte feminino e não teria que ser banida. Por esse motivo, é preciso que o IAAF (Muito bem. Apresentou o agente) crie um grupo de especialistas sobre o tema, com objetivo de rever e debater suas regras para que se adaptem às condições físicas e aos direitos de participação dos atletas, afim  a fim de não discriminar ou excluir atletas. (A proposta de intervenção está incompleta)

Comentários do corretor


Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Delimite e desenvolva as discussões com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     750


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200