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"Let Her Run": uma mulher tem que provar que é realmente mulher?

Enviada em: 11/10/2020

Status:

Corrigida
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“Let Her Run” é um movimento contra os padrões de testosteronas estabelecidos nas competições femininas, os quais são usados para classificar o sexo de um indivíduo. Nesse sentido, a atleta sul-africana, Caster Semenya, precisa usar inibidores para continuar participando das disputas mulheris. Entretanto, a quantidade de hormônio, realmente, define o que é ser mulher? (Bom parágrafo de introdução)

(Boa estratégia coesiva) Em primeiro lugar, o sexo feminino sempre foi visto no passado, como uma dona de casa, frágil e um ser inferior aos homens, principalmente, (Sem vírgula) durante a Idade Média, onde ela não podia contestar os abusos realizados pela Igreja Católica, uma vez que, (Sem vírgula) eram queimadas na fogueira por serem vistas como bruxas. Com isso, neste ínterim, ainda persistem pensamentos como aqueles, uma prova disto é, para continuar nas competições femininas, a atleta Caster Semenya precisar tomar inibidores de testosteronas. No entanto, por ser uma difusão hormonal, prova que a quantidade desses hormônios não define o sexo de uma pessoa, por isso não há a necessidade de comprovação. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, de acordo com George Santayana, “aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-los”. Nesse contexto, é necessário acabar com o padrão que define cada gênero sexual, a fim de não repetir os mesmo erros do passado, como os abusos ocorridos na Idade Média (Melhore a apresentação dessa discussão). Desse modo, ser mulher não tem definição, só há pensamentos na atualidade, os quais não conseguiram acompanhar a evolução do tempo. (Explore mais a discussão apresentada)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário medidas para resolver esse impasse. Cabe ao Senado (Boa. Apresentou o agente) a criação de um documento que permita a participação de mulheres, com testosteronas acima da média por questões inatas, nas competições, por meio de um projeto de lei, o qual deve ser entregue à Câmara dos Deputados. Tal documento dará livre acesso a atuação nas disputas femininas, entretanto, se houver a negação deste, a instituição deverá ser multada, através de um valor estipulado por um profissional em economia. Dessa maneira, a difusão hormonal não será uma forma de classificar os gêneros sexuais e, também, não será um obstáculo para as competidoras. (Muito bem. Apresentou a proposta de intervenção)

Comentários do corretor


Ótima produção textual. Mantenha os aspectos positivos e exercite a escrita para aprimorar os negativos. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 100 Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     800


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200