Garantam o direito de Semenya! - Banco de redações

A Declaração Universal dos Direitos Humanos(DUDH) assegura em seu Artigo 1° que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, o que é proposto pelo documento não é respeitado, uma vez que uma mulher tem que provar que realmente é uma mulher e desencadeia o movimento “Let Her Run” (Deixa Ela Correr). Sendo assim, o rígido conceito de feminilidade e a falta de aceitação das condições biológicas, (Sem vírgula) configuram-se como as causas latentes da questão, à medida que implicam em uma resolução. (Boa. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, é válido salientar que a marcante distinção entre o que é feminino e masculino, (Sem vírgula) contribui para a perpetuação da problemática. Conforme a feminista Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. Nesse sentido, a defensora da liberdade de escolha do sexo feminino, (Sem vírgula) afirma que a antiquada idealização de que “a mulher nasceu para cozinhar, lavar, passar e ser mãe” é inaceitável e sim, as mulheres podem edificar-se como quiserem, por exemplo, sendo atletas (Melhore a apresentação dessa discussão). Desse modo, a corredora sul-africana Caster Semenya, motivo do levante “Let Her Run”, após ser vítima da injustiça punição por apresentar uma disfunção hormonal de testosterona, foi julgada como incapaz de representar as mulheres e, por isso, modificar tal cenário é crucial.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é relevante ressaltar que, em virtude da carência de respeito às características inatas, o negativo quadro atual persiste. De acordo com a revista BBC, a Federação Internacional do Atletismo impõe que as atletas tenham níveis de testosterona abaixo de cinco nanomol por litro para que estejam dentro dos padrões. Nesse contexto, a minoria que nasce com o Transtorno do Desenvolvimento Sexual – produção espontânea de hormônio em excesso -, sofre como a discriminação dentro das competições esportivas, sendo forçada a tomar inibidores de testosterona. Logo, a humilhante política desportiva pela qual Semenya foi submetida para voltar às pistas, (Sem vírgula) mostra-se essencial ser superada à nível mundial. (Explore mais o argumento apresentado)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Dessa forma, cabe à Assembleia Geral das Nações Unidas (Boa. Apresentou o agente) reunir os quase 200 países para discutirem e renovarem o regulamento de exames antidoping nos esportes femininos. Tal ação deverá acontecer por meio da Federação Internacional de Atletismo, de modo que será firmado o direito de participação de atletas com disfunção de testosterona. A fim dessa medida evitar punições desmerecidas dentro do cenário do desportivo para mulheres, bem como concretizar o propósito da Declaração Universal. (A proposta de intervenção está incompleta)