O movimento "Let Her Run" trata de um assunto de relevância no mundo dos esportes. Refere-se ao caso da corredora sul-africana Semenya, que foi banida das competições de 2019 por apresentar níveis de testosterona superiores ao permitido, causados por uma disfunção hormonal. Tal situação foi alvo de polêmicas por dividir opiniões acerca do caso. (Não formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) A princípio, é preciso discorrer sobre os argumentos a favor da decisão de banir a atleta. Essas opiniões são baseadas em pareceres de médicos especialistas, que afirmam que a testosterona favorece a musculatura e aumenta o desempenho em atividades esportivas. Diante disso, a condição de Semenya poderia acarretar uma disputa desigual em relação às outras corredoras. Há outros casos similares, como o da jogadora de vôlei Tiffany, a primeira atleta transsexual do Brasil. Assim como Semenya, ela precisou ter a quantidade de testosterona controlada para poder competir. (Explore mais os argumentos)
(Boa estratégia coesiva) Por outro lado, a defesa da sul-africana questiona a necessidade de testes abusivos e do uso de medicamentos para reduzir o nível de testosterona, uma vez que é uma condição natural da corredora, não tendo feito uso indevido de doping. Além disso, atletas nessa situação passam por momentos constrangedores ao receberem tratamento diferenciado por conta de suas disposições genéticas. (Explore mais as ideias apresentadas)
(Boa estratégia coesiva) Dessa forma, apesar de ser um assunto com argumentos válidos de ambos os lados, é necessário levar em consideração que se trata de uma situação involuntária e inata, e que, portanto, a concessão para competir não deveria ser condicionada ao uso de remédios. Acima de tudo, é preciso zelar pelo direito de todo ser humano de não ser submetido a tratamento vexatório. A partir das observações feitas, entende-se, então, que o movimento "Let Her Run" é pertinente e necessário à medida que abre espaço para contestar abordagens abusivas e humilhantes como a que aconteceu com Semenya. (Não apresentou a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser delimitadas e mais exploradas, evitando um recorte superficial do tema. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
| Competência | Nota | Motivo |
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 0 | Nível 0 - Não apresenta proposta de intervenção ou apresenta proposta não relacionada ao tema ou ao assunto. |
| NOTA FINAL: 650 | ||
| Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
| Nível 0 | Nota 0 | |||
| Nível 1 | Nota 40 | |||
| Nível 2 | Nota 80 | |||
| Nível 3 | Nota 120 | |||
| Nível 4 | Nota 160 | |||
| Nível 5 | Nota 200 | |||