O debate sobre o papel da mulher na sociedade já foi tema dentro das artes contemporâneas, tais como a música “mulheres de Atenas” (Vírgula) do compositor e cantor Chico Buarque. Não obstante, outra vertente vem tomando espaço atualmente, isto é, o feminicídio no Brasil. Nesse contexto, vale ressaltar que o fator histórico-cultural da figura feminina contribui para seu cenário de violência e preconceito na esfera social. (Ideias pertinentes, mas precisam ser reestruturadas)
Em primeira instância, cabe pontuar que a condição fragilizada e submissa da mulher já eram impostas desde a antiguidade clássica. Isso foi evidente na Roma antiga, especialmente em Atenas, onde as mulheres viviam sob funções restritas vinculadas às tarefas domésticas e ao seus maridos, enquanto que esses lidavam com atividades mais burocráticas e militares (Vírgula) tais como guerras e batalhas. Sendo assim, percebe-se a imposição da divisão de papéis, (Sem vírgula) levando em conta a ideologia de gêneros e, concomitantemente, criando estereótipos de que a mulher é um ser menos resistente em determinadas atividades do que a figura masculina.
Ademais, convém frisar que essa condição de superioridade do homem diante da suposta fragilidade da figura feminina reflete nas atitudes violentas que vem ocorrendo nos últimos tempos (Cite alguns exemplos). Comprova-se isso pelos frequentes casos de homicídios ocorridos no Brasil contra a mulher, a exemplo da vereadora Merielle, assassinada em março de 2018. Mesmo sendo desconhecido o real motivo de tal atrocidade, sabe-se que tal papel de influência e liderança na esfera política desempenhada pela vereadora certamente compôs parte dos motivos para tal ocorrido. (Reestruture as ideias apresentadas nesse parágrafo)
Destarte, urge a necessidade de medidas enérgicas para atenuar a problemática da violência contra a mulher no Brasil. É imprescindível, portanto, que o Ministério Público, como poder executivo, promova políticas públicas para reforçar as leis que já auxiliam na segurança da mulher, a exemplo da Lei Maria da Penha, por meio de investimentos em agentes de segurança e capacitação deles para que, assim, possa haver uma punição mais efetiva dos agressores, bem como deixá-los distantes das vítimas. Feito isso, o país oferecerá mecanismos exitosos para combater as atrocidades contra a mulher. (Proposta superficial)
Comentários do corretor
Reestruture algumas discussões que foram apresentadas no texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 650 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |