Etnocentrismo de gênero - Banco de redações

De acordo com Max Weber, o Estado detém o monopólio legítimo do uso da violência para coibir possíveis atos que interferem na plena harmonia da sociedade. Entretanto, no Brasil, esse mesmo agente público enfrenta uma situação de extrema crise social quando o assunto é o homicídio de mulheres, visto que o número de assassinatos a essas pessoas são constantes e bastante expressivos. Dessa maneira, as motivações para esse tipo de crime são diversas e os mecanismos criados para reduzi-lo não surtiram o efeito esperado para poder o publico o poder público e nem para a comunidade. (Ótimo parágrafo de introdução)

Em primeiro lugar, o feminicídio está atrelado à condição de gênero da mulher, uma vez que no Brasil existem, ainda no Século XXI, vestígios de uma sociedade patriarcal, conservadora e machista que julga essas vítimas como objetos que podem ser descartados. Nessa perspectiva, o homicídio surge como a última instância de dominação do homem contra o sexo feminino, mas anteriormente a esse fato, as mulheres sofrem de violência física e moral, preconceito, discriminação, estupro que culmina no feminícidio. Assim, dessa maneira, não sendo atendidas em seus direitos básicos, como o direito à vida, perdem a condição de usufruir dessa liberdade e são mortas por motivos banais por homens que se julgam superiores, um caso de etnocentrismo (Reveja essa ideia). Como exemplo desse crime, pode-se citar que, segundo o Mapa da Violência de 2015, acontece aproximadamente 13 mortes por dia. (Ideias pertinentes ao tema, no entanto precisam ser delimitadas)

Dessa maneira, para atenuar esse crime na sociedade, os mecanismos criados pela justiça para coibir esses atos necessitam serem ser revistos. Em principio, a Lei Maria da Penha é um importante intimidador do crime de violência contra a mulher, por julgar os homens que cometem esse ato. Porém, com a falta de delegacias especializadas para o atendimento das mulheres (Apresente dados que confirmem essa afirmação), essa lei acaba sendo ineficaz para coibir por completo essa violência social. Além do mais, a leniência da justiça para julgar os crimes, aliada ao medo das vítimas em julgarem seus algozes  interferem drasticamente para aumentar a impunidade contra essas pessoas . Visto isso, é necessário um conjunto integrado de ações públicas que coíbam o ato máximo do homicídio (Vírgula) que interfira primordialmente nas raízes do problema que passa pela denúncia, apoio as pessoas e punição dos criminosos. (Reestruture as ideias desse parágrafo)

Portanto, o feminicídio é uma mazela social que acomete o Brasil. Logo, o Estado, em consonância com o Ministério Público, deve criar mais delegacias para a mulher e que esses locais possam acolher as denúncia feitas, investigar os possíveis autores do crime e envia-los para a justiça, sendo que essa instituição deve julgar os casos com mais rapidez e aplicar as penas devidas para coibir a violência. E que a escola, em consonância com a família, eduque as crianças para respeitar o gênero oposto, já que segundo Nelson Maldela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo (Use aspas em caso de citação)