O embaraço do Zika vírus - Banco de redações

  Muito se tem discutido sobre o atual contágio do vírus Zika no Brasil. Apesar do vírus ter sido descoberto em 1947 no continente africano, o mesmo só começou a proliferar na América Latina em 2015, e atualmente vem causando muita turbulência no mundo científico.

  Como exemplo, a relação entre o agente infeccioso e mulheres grávidas, haja vista que os casos de bebês que nascem com microcefalia chegou chegaram a mais de cinco mil em fevereiro de 2016, entretanto, apenas no Brasil ocorreu a associação de que mulheres gestantes e infectadas estariam gerando filhos com tal condição neurológica, um mistério que para o qual a ciência ainda não achou respostas.

  Outro ponto que vale relatar, é a rápida disseminação do vírus, apesar de dispor do mesmo vetor que os vírus da dengue e da chikungunya - o mosquito Aedes aegypti - nenhuma das duas alastrou-se tão rapidamente pelo país como o Zika, e de acordo com o doutor Drauzio Varella, o por quê deste fato também é uma incógnita.

  Ademais, este assunto vem ganhando proporções mundiais, por exemplo, o Papa Francisco, maior autoridade no meio católico, declarou ser à a favor de métodos contraceptivos para o combate ao Zika, alegando que o aborto neste momento seria um crime, uma afirmativa que causou muita polêmica para ambiente tão convervador como o catolicismo, explicitando a influência e importância deste assunto internacionalmente.

  Em suma, o governo brasileiro vem tentando há anos combater o mosquito Aedes aegypti no país, lançando campanhas conscientizadoras e mandando agentes de saúde para inspecionar as residências. Porém, isso não foi suficiente para combater o agente transmissor. Uma alternativa viável em um momento tão emergencial para erradicar este vetor, é punir financeiramente (multas) ou com punições alternativas, como penas educativas, os responsáveis por residências que proponham ambiente favorável à proliferação do mosquito, tendo em vista que "apenas conversar" não resolveu.