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Zika vírus: contextualização, consequências e combate

Enviada em: 21/02/2016

Status:

Corrigida
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Já em 2002 ocorria uma epidemia de dengue no Brasil, sendo que, somente no Rio de Janeiro, o número de pessoas afetadas era alto: 155.242. Atualmente, surge uma “nova” epidemia – tinha-se identificado este tipo de doença na Uganda em 1947, a do zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito que a o da dengue (Aedes aegypti). Por isso, pode-se concluir que o Brasil vivencia uma inconstância de medidas eficientes há anos, pois, apesar de ter algumas ideias que poderiam resolver o problema, elas não são colocadas em prática.

Ao mesmo tempo que ocorre essa variação de efetivas soluções, há pelo menos algumas constâncias nessa epidemia do zika vírus: muitas mulheres grávidas infectadas possuem filhos com microcefalia (diminuição da área cerebral). Essas adultas estão com tanto medo de seus fetos serem atingidos que acabam recorrendo ao aborto ilegal. A tensão é sempre uma situação contínua no Brasil.

Além dessas atitudes de desespero, outra consequência da grande quantidade de casos de zika vírus é a percepção por parte dos brasileiros do quanto o Estado deixa a saúde em segundo plano, prova disso é que a chefe epidemiológica do Butantã(,) Elizabeth Hetesi, segundo a repórter Cristiane Segatto, tem em sua equipe apenas 93 pessoas para ajudá-la na fiscalização das casas paulistanas da na região e entorno. Logo, com o baixo número de indivíduos envolvidos no combate, somente 16% dos domicílios de São Paulo são visitados por mês. Essa é a constância da falta de verbas direcionadas para a saúde.

Portanto, o combate necessita ser feito em duas frentes: a população deve fiscalizar suas próprias casas, parando de encarregar apenas a prefeitura da tarefa árdua de buscar focos do mosquito, e o governo deve direcionar verbas ao tratamento de bebês com microcefalia, além de investir na confecção de uma nova vacina contra o vírus zika.

Enfim, quando Shakespeare afirmou “Se os homens fossem constantes seriam perfeitos”(,) referia-se à permanência de atitudes eficientes, e não à manutenção de atos insuficientes.

Comentários do corretor


Atenção à pontuação, ao uso de preposições e à concordância de gênero (masculino e feminino).

O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 1.5
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 2.0
NOTA FINAL: 9


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente