Entra ano e sai ano, e mais uma doença “nova” se torna o centro das atenções de todo o mundo. Desde a Peste Bubônica, que dizimou parte da população europeia, nos séculos XIV até o XVII, o Zika Vírus tem tomado proporções gigantescas, uma vez que vários casos da doença foram comprovados em diversos países. Tal fato merece ser meticulosamente estudado, pois o que se vê sendo explanado nos meios midiáticos, é a ligação do Zika com a microcefalia. Sendo assim, não se pode fechar os olhos para este problema mundial, porque ele é real e assola grande parte da população.
Ainda nesse contexto, é importante frisar que o vírus foi detectado pela primeira vez na África, no ano de 1947. Em face disso, comprava-se que o mesmo está presente na humanidade há bastante tempo e que gradativamente veio ganhando força e disseminou-se pelo globo terrestre. Contudo, deve-se enaltecer que o sinal vermelho para indicar problemas, só é de fato enfrentado quando ocorrem mortes. E isso é inaceitável, pois o “x” da questão não é somente se preocupar onde com o local em que o vetor se reproduz, porque todos os anos o foco é este e nunca se vê melhorias. Sendo assim, olhar sob outra ótica é caráter de urgência, pois não é com medidas paliativas que o “monstro” será exterminado, e mais, à espera de que o vetor trará uma nova surpresa, existirá?
A microcefalia, o a que tudo indica(,) está ligada diretamente ao vírus. Nesse sentido, nota-se que isto fortalece ainda mais a ideia de que as consequências existem, e óbvio que estas não serão boas. Desde a mãe que chora ao contraí contrair a doença e o bebê que desconhece o que está acontecendo, ambos vivem este dilema no atual momento. E eis que surgem perguntas: O que fazer? A quem recorrer? Quem ajudará?
Depreende-se(,) portanto, que não foi a toa que o vírus ganhou essa fama, visto que envolve uma série de fatores que mexem na vida da sociedade. O Estado(,) como órgão representante do tecido social, deve fomentar pesquisas que visam visem drenar o mal pela raiz, e não apenas tentar métodos paliativos, os quais só gastam o dinheiro da população e não se vê o retorno. Em casos confirmados de microcefalia, o Estado(,) aliados a órgãos da saúde devem dar assistência para as mães e filhos em tudo que precisarem, já que isto se trata de saúde pública. Logo, é falho do ser humano esperar que determinados fatos chegassem a certo ponto, o que poderia ter sido evitado, enfim, está na essência do homem deixar sempre o pior acontecer.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à concordância de número (singular e plural) e de gênero (masculino e feminino) e à pontuação.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, no entanto é possível explorar um pouco mais dados concretos sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |