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         A síndrome congênita da zika, assim denominada pelas diversas complicações por conta do vírus como a microcefalia, ventriculomegalia, hidrocefalia etc, alcançou problemas de ordem global. Para tanto, a OMS – Organização Mundial de Saúde- anunciou um investimento de 225 milhões para combater a doença na qual que é causado causada pelo grande fluxo de pessoas no mundo, com consequências na saúde mundial.

        O mosquito aedes aegypti, vetor da doença, foi trazido ao Brasil em navios negreiros, acredita-se que seus ovos vieram dentro dos depósitos de água do navio. Por muitos anos o Brasil tenta erradicar doenças transmitidas pelo mosquito de origem africana, como a Febre Amarela, e quase obteve sucesso na Era Vargas.  A zika e a chikungunya, doenças também transmitidas por ele, tiveram seus primeiros casos registrados no Brasil após da Copa do Mundo(,) na qual quando houve um grande fluxo de pessoas no país.

       Desde outubro de 2015 foram registrados, segundo o Ministério da Saúde, 508 casos de microcefalia no Brasil ligados ao vírus, sendo a maioria deles no nordeste. Após o surto de zika no nordeste e sua suposta relação com a má formação craniana de bebês, a OMS declarou, dia 1º de fevereiro, emergência de saúde pública internacional pela microcefalia e outras anormalidades neurológicas relacionadas ao zika vírus. O comunicado aconteceu após registrarem os primeiros casos da enfermidade na Europa.

       Fica clara, portanto, a necessidade de combate ao vetor e educação da população. Para aquilo, deve-se incentivar pesquisas relacionados ao mosquito da dengue na qual as quais procurem formas de eliminar o vetor sem agredir o equilíbrio natural ou formas de tornar sua população menor e menos resistente. Já na educação, é preciso fazer campanhas nas escolas, universidades e até em ambientes de trabalho para educar o brasileiro de sua importância na erradicação da doença e seus deveres como cidadão, contando nessa tarefa com biólogos e especialistas.