Melhor arma contra o mosquito: informação - Banco de redações

O vírus zika surgiu em 1947 após a detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta zika, em Uganda. Entretanto, foi identificado no Brasil apenas em 2015 e tem gerado enormes preocupações em toda a população civil e também em governos de diferentes nações.

Apesar da descoberta do vírus ter ocorrido em 1947, o mesmo nunca foi alvo de pesquisas aprofundadas, seja porque é uma doença que em 80% dos casos se mostra assintomática, seja porque seu país de origem não possuía recursos suficientes para tanto. Porém, todo esse cenário se transformou, na medida que, atualmente, o vírus tem se espalhado para diversos países, principalmente aqueles localizados na América Latina e na África. Além disso, os efeitos da doença têm se mostrado mais graves do que se imaginava: 3 mortes já foram relatadas e 404 casos confirmados de microcefalia em recém-nascidos, consequência muito provável da ação do vírus.

Fato é que, hodiernamente, o aedes aegypti - transmissor da dengue, chikungunya e zika - representa uma ameaça internacional, sobretudo para países tropicais de infra-estrutura precária, como é o caso do Brasil. Assim, a chamada "guerra contra o mosquito" se mostra justificável e a máxima: "conheça o teu inimigo como a si mesmo e não precisa temer o resultado de cem batalhas", de Sun Tzu em "A Arte da Guerra", pode ser de fato aplicada em nosso contexto atual.

Por isso, o investimento em pesquisas sobre o aedes aegypti é fundamental para uma possível erradicação de todas as doenças que advêm desse pequeno, mas letal inimigo. Ademais, deve-se estudar o zika vírus, pois se sabe muito pouco acerca de seus reais efeitos sobre o ser humano, bem como possíveis outros modos de transmissão da doença. Não obstante ter a informação seja muito importante, a conscientização do povo é essencial, já que, como bem sabemos, a população é a principal afetada pelas doenças e também a única capaz de verdadeiramente combater os focos do mosquito.