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O primeiro caso mundialmente registrado do zika vírus foi na década de 1950. Anos depois, ainda foram registrados surtos na Oceania e na Polinésia Francesa e desde 2014 afeta à a América. Com casos registrados em todo o mundo(,) a preocupação aumentou, visto que não se sabe muito sobre as formas de transmissão, prevenção e consequências desse vírus. Sabemos que, com o alerta mundial da Organização Mundial de Saúde – OMS, a sociedade e o Estado devem tomar as providências que já deveriam ter sido feitas há anos atrás.

Sabemos que o zika é transmitido pelo mesmo vetor da dengue, febre amarela e da febre chikungunya – o mosquito aedes aegypti. É o mesmo que está a há anos em desenvolvimento no mundo(,) acumulando novas transmissões, pois o poder público não foi capaz de planejar o combate a esse mosquito, melhorar a qualidade de vida da população e muito menos realizar pesquisas aprofundadas. No século XX por exemplo, no Rio de Janeiro, houve um surto de febre amarela e o mesmo foi “controlado” pelos agentes da Fundação Oswaldo Cruz; que invadiam as casas e acabavam com os mosquitos transmissores, porém foi uma atitude imediatista que(,) apesar de acabar com o vetor(,) não trousse trouxe novas informações de como acabar de vez com o mosquito e formas de prevenção duradouras.

Além disso, a mobilidade urbana junto ao crescimento da população propiciou o surgimento de novas doenças e a distribuição para todo o continente. Há pesquisadores que acreditam que o vírus zika chegou ao Brasil através da Copa do Mundo de 2014. Nesse sentido, não vemos uma política mundial clara de combate as às formas de transmissão para erradicar as doenças relacionadas ao aedes durante a entrada e saídas dos países. Vale também ressaltar, que a ligação do zika com a microcefalia – malformação congênita no cérebro, - poderá marcar uma geração de brasileiros, afetando a qualidade de vida de toda a população.

Dessa forma, observamos que a erradicação do aedes aegypti já deveria ter acontecido a há anos e como o mesmo não foi realizado as consequências foram maiores. Precisamos do envolvimento de todos os países e pesquisadores, através do desenvolvimento de pesquisas e melhora da qualidade de vida da população a médio e longo prazo. A sociedade deve conscientizar-se da importância do combate a todas as doenças através do ensino as às crianças e da educação ambiental. Somente com a união das forças e real intenção de acabar com o mosquito irá trazer tranquilidade à população mundial.