Novo desafio do século XXI - Banco de redações

Os primeiros casos do vírus em humanos foram registrados em 1960, e o primeiro surto ocorreu em 2007, na ilha de Yap, na Micronésia. Segundo pesquisadores, foi durante a Copa do Mundo de 2014 em que o Zika vírus chegou no Brasil. Portanto, é uma doença relativamente nova que exige não só cuidados, mas também pesquisas que auxiliem no combate e contenção. 
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, os sintomas dos dois são semelhantes: febres, coceiras, manchas avermelhadas e dores pelo corpo. Entretanto, segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, 80% das pessoas contaminadas não apresentam nenhum sintoma, o que não quer dizer que não há danos. Uma dessas consequências é a microcefalia causada em bebês. 
Ainda não existe tratamento específico, pois o vírus era tido como benigno, porém provavelmente serão feitas investigações para o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz, e que(,) infelizmente, demorará alguns anos para ser produzida. Até o momento os remédios mais indicados são o paracetamol para dores e febres e anti-histamínicos para diminuição de coceiras.
Sendo assim, a melhor forma de se proteger é acabar com a proliferação dos mosquitos. Evitar deixar água parada em lugares expostos, limpar frequentemente locais de armazenamento de água como caixas d'água, colocar areia nos vasos de plantas, guardar garrafas sempre de cabeça para baixo e usar repelentes e roupas que cubram uma área maior do corpo são medidas simples que ajudam e cada indivíduo pode fazer em sua residência. As mídias também devem fazer sua parte, continuando a informar a todos sobre a transmissão, sintomas, prevenção e diagnosticação diagnóstico. Por fim, o governo federal precisa investir em estudos que tragam respostas concretas para as dúvidas sobre esse mal, o vírus Zika.