Pesquisa comprova satisfação estudantil na Austrália em 2014

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Estudantes internacionais estão satisfeitos com as universidades australianas e qualidade dos serviços no país

Atlas da Austrália

Uma pesquisa bienal realizada pelo governo australiano com estudantes internacionais identificou um significativo aumento no nível de satisfação dos universitários estrangeiros no país. Em 2014, a Austrália lançou uma campanha de treinamento de agentes de várias nacionalidades, inclusive brasileiros, para atrair mais estrangeiros interessados em estudar nas universidades do país (nós divulgamos a notícia aqui). Os agentes seriam mais um fator facilitador do processo de escolha da instituição e de seleção; e também serviriam como um orientador e mediador entre o estudante e a instituição australiana.

Aparentemente, a ideia deu certo. Mais de 40 mil estudantes participaram da Pesquisa Estudantil Internacional de 2014 e metade deles indicou os agentes internacionais como a principal influência na decisão de estudar na Austrália (um grande aumento comparado aos 28% de 2010). As outras influências mais citadas foram os pais e sites institucionais.

O relatório divulgado com os resultados da pesquisa também comprovou que 55% dos estudantes consideraram “boa” a qualidade dos serviços oferecidos pelos agentes e 35% disseram “muito boa”.

Segundo o site The Pie News, a pesquisa teve a participação de 39.558 estudantes no ensino superior e 5.397 em cursos vocacionais (conhecidos como VET na Austrália, Vocational Education and Training), representando aproximadamente um quarto do total de estudantes internacionais em cada setor.

A reputação das universidades australianas, segurança pessoal e qualidade do ensino e pesquisa foram os principais fatores para que os estudantes escolhessem a Austrália como destino de estudo. No lado negativo, experiência profissional, orientação de carreira e empregabilidade não satisfizeram os estudantes nos últimos dois anos. O setor vocacional recebeu notas melhores do que a educação superior em carreiras e experiência profissional (78% nos dois quesitos, o que ainda permanece abaixo da marca internacional referencial de 80%).

Por Brenda Bellani