Atualidades Vestibular e Enem – setembro de 2017
Furacões, atentado no metrô de Londres e cancelamento da exposição Queermuseu foram alguns dos destaques de setembro.
Não é novidade para ninguém que acontecimentos históricos e atuais estão cada vez mais presentes nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vestibulares de todo o país, principalmente em questões de interpretação de texto, geografia, história e, claro, na redação.
Pensando nisso, o Vestibular Brasil Escola separou os principais assuntos da atualidade que repercutiram no Brasil e no mundo, durante o mês de setembro de 2017, para dar uma forcinha para quem não conseguiu acompanhar os noticiários.
Para saber mais sobre cada tema, basta clicar nos hiperlinks e conferir reportagens da Agência Brasil e UOL, além de artigos do Brasil Escola.
Mundo
Furacões
O mês de setembro foi marcado por quatro furacões, sendo três simultâneos, sobre o Oceano Atlântico, perto do Caribe e dos Estados Unidos: Katia, José e Irma. De categoria 1, Katia provocou fortes chuvas e ventos na região leste do México, que levaram a inundações e desmoronamentos de terra, enquanto José alcançou a categoria 4 e atingiu as ilhas Antígua, Barbuda, St Martin, St Barts e Anguilla com ventos de até 240km/h.
Já o furacão Irma, considerado o mais forte do Atlântico fora do Caribe e Golfo do México pela Organização das Nações Unidas (ONU), provocou estragos nas ilhas de Barbuda, São Bartolomeu, São Martinho, Anguilla e Virgens Americanas, além de Porto Rico, República Dominicana, Haiti, Cuba, Bahamas e, ainda, nos Estados Unidos, nos estados de Flórida, Geórgia e Carolina do Sul, com ventos que ultrapassaram os 297km/h.
Houve, também, o furacão Maria, de categoria 5, que deixou um rastro de destruição pelas ilhas de Dominica, Turcas e Caicos, República Dominicana e Porto Rico, onde foi considerado a pior tempestade a se abater sobre o território em quase 90 anos.
Terremoto no México
Um terremoto de 7 graus de magnitude na escala Richter atingiu a região central do México no dia 19 de setembro, data em que se cumpriam 32 anos da pior tragédia que viveu o país: um outro terremoto que deixou 10 mil mortos em 1985. O número de mortos passa de 350 na capital, em Morelos, em Puebla, no Estado do México, em Guerrero e em Oaxaca.
Metrô de Londres
Um atentado na estação Parsons Green, em Londres, deixou mais de 20 feridos. Os suspeitos utilizaram uma bomba de fabricação caseira, que provocou uma explosão parcial em um dos vagões do trem e resultou em queimaduras no rosto, braços e pernas das vítimas. Segundo a agência de notícias do grupo militante, Amaq, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque, que foi o quinto em seis meses no Reino Unido.
Teste Balístico Coreia do Norte
A Coreia do Norte realizou um novo teste balístico neste mês de setembro. O míssil foi lançado do aeroporto de Pyongyang, sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu 20 minutos depois em águas do oceano Pacífico, a cerca de 2 mil quilômetros do território nipônico. A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a conduta e a qualificou como “manifesta violação” das resoluções do Conselho de Segurança.
Brasil
Césio 137
O acidente radioativo com o Césio 137, considerado um dos mais graves da história brasileira, completou 30 anos no dia 13 de setembro. O caso aconteceu em Goiânia/GO, após dois catadores de lixo encontrarem um aparelho radiológico em um antigo hospital da capital e arrombarem sua cápsula. Quatro pessoas morreram e centenas foram contaminadas.
Queermuseu
Um mês depois da sua inauguração no Santander Cultural, em Porto Alegre, a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” foi cancelada após repercussão negativa. O encerramento aconteceu um mês antes da data prevista, em virtude de protestos e ataques nas redes sociais que avaliaram alguns dos trabalhos expostos como ofensivo, por razões como blasfêmia religiosa, pedofilia, pornografia e zoofilia.
Reorientação sexual
Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos atendam eventuais pacientes em busca de terapia para reorientação sexual, popularmente chamada de cura gay. A decisão suspende resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em vigor há 18 anos, que proíbe os psicólogos de exercerem qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, bem como de colaborarem com eventos ou serviços que proponham o tratamento e a cura da homossexualidade. O CFP já recorreu da sentença e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) manifestou apoio à proibição.