Atualidades Vestibular e Enem - Junho de 2020

Ocorrência de muitos fenômenos naturais no Brasil e no mundo e avanço do coronavírus foram os principais acontecimentos do mês de junho.

Junho foi um mês movimentado no Brasil e no mundo. Além dos avanços nos números do coronavírus, muitos fenômenos naturais foram registrados pelo Brasil e por países de diversos continentes. Veja a seguir os principais assuntos que podem ser temas de vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para entender tudo o que aconteceu clique nos links e acesse as informações do Brasil Escola, UOL, Folha de São Paulo, BBC e outros portais de notícias.

CORONAVÍRUS

Brasil passa de 1 milhão de casos

O mês de junho marcou a chegada do Brasil a 1 milhão de casos de pessoas infectadas pelo coronavírus (covid-19). No dia 19 o país atingiu a marca de 1.009.699 casos confirmados. O mês encerrou com 1,4 milhão de pessoas que já foram infectadas pelo novo coronavírus.

De acordo com o levantamento, que utiliza os boletins das secretarias estaduais de saúde, em todo o país, 59.656 pessoas morreram em decorrência do covid-19. O vírus teve um avanço maior este mês na região Centro-Oeste, onde o número de casos triplicou. Em seguida as regiões que mais registraram o aumento de casos foram Sul, Nordeste, Sudeste e Norte.

Mais: Veja todos os dados do coronavírus no Brasil em junho

Omissão de dados no Brasil

Governo brasileiro omitiu dados e histórico da evolução do coronavírus no país

O site oficial que mostra os números do coronavírus no Brasil foi tirado do ar temporariamente no início do mês. Os dados eram alimentados pelo Ministério da Saúde e, após a volta, deixou de trazer números consolidados sobre a pandemia e o histórico de evolução.

A omissão dos dados pelo governo foi muito criticada, levando em consideração que as informações ao longo do tempo também servem para pesquisas e decisões ligadas ao tratamento do vírus, além de outros diversos fatores.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a fazer um apelo para que o governo brasileiro tivesse transparência na informação dos dados, já que a população precisa de informação para poder se proteger.

Veja também: Governo provoca confusão com números do coronavírus

Com isso, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra decidiram fazer uma parceria e trabalhar de forma conjunta para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal para que possam informar como está a evolução e o total de óbitos provocados pelo coronavírus.

500 mil mortes no mundo

De acordo com a OMS o número de mortos pelo coronavírus no mundo foi 503.862 até o dia 30 de junho. A quantidade de casos confirmados oficialmente, até o início do dia, foi de 10.185.374. Estados Unidos, Brasil e Rússia são os três países com o maior número de casos no mundo.

Mais: Veja a lista de países e quantidade de casos e mortes por coronavírus

BRASIL

“Ciclone Bomba” no Sul do Brasil

Estragos deixados pelo ciclone que passou na região Sul do Brasil
Crédito: Divulgação / CBMSC

No fim da tarde do dia 30 de junho um ciclone extratropical atingiu a região sul do país deixando quatro pessoas mortas (três em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul). O temporal causou queda de árvores, deslizamentos de terras, chuvas fortes e falta de energia para cerca de 1,4 milhão de pessoas.

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O fenômeno é responsável pelo acontecimento de fortes chuvas, queda drástica na temperatura e ventos que podem ultrapassar os 100 km por hora. 

Projeto para novo marco regulatório de Saneamento Básico

Cerca de 34 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada

Foi aprovado pelo Senado Federal, no dia 24, o Projeto de Lei do novo marco regulatório do saneamento básico, por 65 votos a 13. O projeto estimula que a iniciativa privada participe do setor e a proposta estabelece que as metas devem ser cumpridas em até 12 anos. Agora, já aprovado na Câmara, o projeto segue para a sanção do Presidente Jair Bolsonaro.

Atualmente, de acordo com o Instituto Trata Brasil, cerca de 100 milhões de brasileiros têm coleta de esgoto e 34 milhões não têm acesso à água tratada, o que ocasiona o aumento de doenças. O investimento do projeto é de aproximadamente R$ 700 bilhões para que até 2033 haja a universalização do saneamento básico.

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Nuvem de gafanhotos

Gafanhotos podem afetar economia e agricultura da região

No final deste mês o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alertou o país sobre uma nuvem de gafanhotos que saia da Argentina com direção ao Uruguai e Brasil. A maior preocupação era com o setor agrícola, já que os gafanhotos podem afetar a atividade, levando em consideração que os insetos de alimentam de recursos usados nesta área.

Ainda não se sabe ao certo o motivo da formação da nuvem, mas acredita-se que o fenômeno está relacionado com desequilíbrio ecológico e mudanças climáticas.

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Apesar da preocupação, principalmente relacionada a economia e agricultura no Brasil, a nuvem com milhões de gafanhotos se desviou e seguiu rumo ao Uruguai.

Mudanças no Ministério da Educação

Investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das Fake News, após muitas especulações o economista Abraham Weintraub anunciou sua saída do Ministério da Educação (MEC) no dia 18. 

Dias depois, Carlos Alberto Decotelli foi nomeado para ocupar o cargo, mas cinco dias após o anúncio o ministro se demitiu. A causa da saída foi decorrente de uma série de informações falsas encontradas no currículo do ministro.

 

MUNDO

Eleições nos Estados Unidos

Trump está atrás de Biden na corrida presidencial dos EUA
Crédito: Andrew Cline / Shutterstock.com

A instabilidade enfrentada pelo mundo na pandemia do coronavírus e os protestos e movimentos contra o racismo estão afetando o rumo das eleições nos EUA.

Donald Trump, atual Presidente dos EUA, iniciou o ano como favorito à reeleição. Com o avanço da situação do coronavírus e demais acontecimentos, os cidadãos norte-americanos começaram a se importar com temas diferentes que mudaram o rumo da corrida presidencial.

Após o mês de março a competição ficou mais acirrada e Joe Biden passou à frente de Trump. Além dos impactos da pandemia como aumento de mortes nos EUA e a queda dos empregos, a morte de George Floyd em ação policial mostrou os lados dos dois candidatos.

Biden, apesar de não apoiar o fim do financiamento federal à polícia, se mostrou mais próximo à família do ex-segurança e aos protestos. Já Trump, mesmo lamentando a morte publicamente, continuou como alvo dos protestos e chegou a ameaçar chamar o Exército para conter os atos, utilizando o slogan de “lei e ordem”. As eleições nos EUA estão previstas para novembro, até então o cenário continua incerto.

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Nuvem de poeira a caminho das Américas

A formação de uma nuvem de poeira saindo do Saara e se deslocando para as Américas deixou as autoridades em altera. O fenômeno é formado por uma massa de ar muito seco e com poeira do deserto africano e chamado de “nuvem de poeira Godzilla” por especialistas.

Os efeitos foram sentidos no Caribe e a população recomendada a usar máscaras e evitar atividades ao ar livre. Com a qualidade do ar afetada pode haver impacto sobre a saúde humana, prejudicando principalmente pessoas com problemas respiratórios.

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Essa massa de ar seco e carregada de partículas de areia se forma no fim da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, e geralmente se desloca em direção ao Oeste sobre o Oceano Atlântico a cada três ou cinco dias. Costuma ser de curta duração, mas a presença de ventos suaves em certas épocas do ano podem fazê-la percorrer mais de dez mil quilômetros.

Lançamento da Falcon 9

Em 31 de maio o lançamento do foguete Falcon 9 marcou uma nova fase na corrida espacial. Foi a primeira vez que uma empresa privada (SpaceX) envia humanos para a órbita da Terra. A viagem durou cerca de 19 horas e mais de três horas de espera do lado de fora até os astronautas entraram na ISS (Estação Espacial Internacional). Eles devem permanecer por lá provavelmente até agosto.

O lançamento do Falcon 9 é o primeiro passo do Projeto Artemis, coordenado pela Nasa, que visa colocar humanos novamente na Lua até 2024.

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