As novas mídias colocam em xeque os modelos tradicionais de ensino, ao ponto em que um dos problemas atuais da educação é dar sentido à profusão de informações em que estamos todos inseridos e não mais o simples acesso à informação, papel tradicional das escolas.
A Educomunicação é um campo de mediações da qual o educomunicador será um dos grandes responsáveis para mediar essas práticas e capacitar os professores para um novo método de ensino que enfatizará o processo do qual o aluno é sujeito da educação e o diálogo o protagonista do método de ensino.
O Educomunicador pode atuar em várias frentes de trabalho, sejam elas em escolas ou em equipes que desenvolvem projetos educacionais dentro ou fora das instituições ligadas à comunicação. O profissional estará sempre preparado para ser um gestor de comunicação no espaço educativo.
A principal diferença entre um professor e um educomunicador é que o primeiro enfatiza apenas a transmissão de conteúdo, repetindo fórmulas e sínteses, enquanto o segundo mostra o processo que os meios midiáticos utilizam, formando cidadãos críticos, que compreendam e interfiram na realidade social, formando sujeitos ativos e participantes da sociedade.
O educomunicador pode atuar também em veículos de mídia, órgãos públicos ou fazendo pesquisas no espaço acadêmico e nas organizações, investigando a relação entre educação, produção midiática, meios de comunicação e o público consumidor, além de estar preparado para lidar com as novas formas de graduação e estudo, como educação a distância (EaD).
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi a primeira instituição de ensino superior do País a ministrar o curso de Comunicação Social com habilitação e Educomunicação. O curso tem duração de quatro anos e possui matérias como Tecnologia na Educação, Educação da Era Digital, Busca da Construção do Conhecimento e Comunicação. O curso também existe na Universidade de São Paulo (USP).
Salário inicial: cerca de R$ 1.600
Onde tem o curso:
UFCG (Campina Grande/PB)
USP (São Paulo/SP)