Como são feitas as provas do Vestibular Fuvest

Por Marla Rodrigues

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Para produzir o conteúdo das provas, a alta cúpula da Fuvest indica o nome de professores para fazerem parte da banca examinadora e esta informação é mantida em sigilo durante todo o processo.

As bancas examinadoras de cada disciplina são compostas por dois professores e um revisor e o critério para a escolha destes é feita com base na confiança que o recrutador tem em relação a estes colaboradores. Normalmente fazem parte da banca dois professores da USP e outro professor atuante no Ensino Médio.

Todas as questões são resolvidas pelo revisor (que faz parte da banca), que calcula a dificuldade e o tempo necessários para se responder a cada uma delas. Caso elas sejam aprovadas nestes quesitos, seguem em frente; do contrário, são descartadas. Ao contrário do que podem pensar alguns, nem sempre os professores que elaboram a prova participam das correções da segunda fase.

As questões são elaboradas entre julho e outubro, em quantidade superior à que vai ser utilizada na prova, para que o recrutador decida quais farão parte do exame, revise e digite todas elas e, de suas mãos, passam diretamente para a gráfica. Normalmente as questões são feitas à mão pelos professores, por medo de que fiquem registradas em algum computador.

A impressão dos cadernos de provas é feita em curtíssimo espaço de tempo: duas horas. E é feita sob a vigilância de policiais civis para garantir qualquer tipo de fraude. Os gráficos são revistados na saída e ainda precisam imprimir por último uma antiga edição do Diário Oficial, de forma a apagar as marcas das provas nas máquinas.

Por fim, todos os papéis, rebarbas e exemplares imperfeitos são guardados em um cofre e eliminados somente no dia seguinte ao da realização das provas. Tudo isto para resguardar a integridade do processo seletivo.