Com a crise econômica que o país vem enfrentando, os brasileiros que desejam estudar no exterior têm procurado alternativas para driblar os gastos e a incerteza do câmbio de moedas estrangeiras. Além de optar por destinos com moedas mais baratas – como a Austrália, Nova Zelândia e Canadá –, os brasileiros têm tido preferência por destinos que permitam o trabalho de meio período durante os estudos com um visto de estudante. Graças a este fator, a Irlanda tem se tornado um destino ainda mais popular. No entanto, com a reforma na imigração de estudantes ocorrida na Irlanda em 2014, é importante que você conheça todas as regras referentes ao trabalho com visto de estudante no país para fazer uma escolha consciente.
Acesso a empregabilidade na Irlanda com visto de estudante
Se você conseguiu um visto de estudante para a Irlanda, significa que você foi aceito em um curso integral acadêmico ou em um programa não-acadêmico de idioma que siga as regras de Registro de Internacionalização. Com isso, você terá um carimbo número 2 no seu passaporte após fazer o seu registro em uma secretaria de imigração local – processo obrigatório para a concessão do visto de estudante na Irlanda.
Portanto, para poder trabalhar na Irlanda como estudante você deve:
-Registrar-se em um GNIB;
-Estar matriculado em um curso reconhecido e que resulte em uma qualificação reconhecida pelo Departamento de Educação e Habilidades irlandês;
-Frequentar um curso integral pelo menos no Nível 7 NFQ;
-Estudar, no mínimo, 15 horas semanais durante o dia;
-Estar em um curso de, no mínimo, um ano de duração.
Se este for o seu caso, você é permitido trabalhar em uma vaga de meio período por:
-20 horas semanais durante o ano letivo, e;
-Até 40 horas por semana durante as férias – de maio a agosto e do dia 15 de dezembro a 15 de janeiro.
O carimbo no seu passaporte, chamado stamp number 2, que libera a sua estadia na Irlanda, será válido até o término do seu curso – a mesma coisa acontece com a sua permissão para trabalhar no país.
Verifique sempre diretamente com a sua escola ou universidade sobre as regras específicas que elas impõem em relação ao trabalho durante os estudos. A própria instituição de ensino, muitas vezes, pode ajudá-lo a encontrar vagas disponíveis.