Em setembro de 2014, o governo da Irlanda lançou uma reforma regulatória para o setor de educação internacional e imigração de estudantes contendo uma série de mudanças no setor de faculdades particulares nacional. Com a ação, a Irlanda fechou as portas de dez universidades particulares irregulares e, consequentemente, deslocou mais de três mil estudantes, a maioria internacional. A mudança exigiu uma resposta do governo para oferecer suporte aos estrangeiros e manter a reputação da qualidade do ensino superior do país.
A nova reforma deve corrigir as questões com três medidas:
1. Redefinição do processo com o qual as universidades e faculdades determinam a elegibilidade dos estudantes internacionais;
2. Aumento da inspeção e da flexibilidade da política de imigração de estudantes;
3. Mudanças na “concessão de trabalho” para permitir 40 horas de trabalho semanais durante o verão e 20 horas semanais durante as aulas.
O objetivo principal do governo irlandês, segundo o site Master Studies, é garantir que todas as escolas existentes eduquem efetivamente e não facilitem o acesso ao mercado de trabalho no país.
Isto porque, de acordo com a reforma de setembro de 2014, ficou claro que várias instituições funcionavam como um negócio, apenas facilitando a imigração econômica de estudantes não-europeus que desejavam trabalhar na Irlanda. O elemento essencial desse modelo de negócio era usar cursos valendo créditos como um meio de contornar a supervisão irlandesa de garantia de qualidade.
Apesar de colocar vários estudantes estrangeiros em uma situação complicada com o fechamento de escolas particulares, esta é uma medida importante para garantir a qualidade da educação no país e também a segurança dos estudantes internacionais no país – para que sejam enganados por instituições, não se submetam a trabalhos ilegais e não corram o risco de perder o visto de estudante.