Novo ministro rejeita aplicação de duas provas do Enem em 2014

A proposta é discutida desde 2009, mas ainda não tem previsão para se concretizar.
Em 08/02/2014 09h26 , atualizado em 10/02/2014 11h26 Por Jessica Gonçalves Pereira

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O novo ministro da educação, José Henrique Paim, declarou neste sábado, 7 de fevereiro, que a criação de uma segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mais uma vez descartada. A discussão sobre a aplicação de duas provas do exame por ano é travada desde 2009, entretanto o novo ministro tratou de aniquilar a possibilidade, pelo menos para 2014. 

O desejo antigo partiu da presidente Dilma Rousseff e do ex-ministro da educação, Fernando Hadad, que em 2012 chegaram a confirmar duas provas, uma para abril e outra para novembro, porém a primeira foi cancelada. Seria a primeira vez que a avaliação seria aplicada duas vezes. O cancelamento ocorreu porque sobrecarregaria as estruturas logísticas do exame.

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Assim a decisão foi adiada para 2013 e ainda em 2012, Fernando Hadad, deixou o cargo. Apesar do pedido da presidente Dilma Rousseff, que queria as duas edições, o projeto foi novamente abortado, principalmente porque o ministro que assumiu, Aloizio Mercadante, era contra, devido ao alto custo do exame. 

José Henrique Paim assumiu o cargo na última segunda-feira (3) e garantiu que vai expandir o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ele ainda assumiu o compromisso de melhorar a formação de professores no país. 

Por Jéssica Gonçalves