Espelho da redação do Enem 2015 já pode ser conferido
Consulta, que é meramente pedagógica, pode ser feita mediante número do CPF e senha.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou na manhã de hoje, 13 de junho, o espelho da correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. Ele pode ser conferido on-line, através do número do cpf e senha, sem possibilidades de recursos.
Acesse o espelho da redação do Enem 2015
Esta é a quarta vez que o órgão apresenta a vista pedagógica das redações, contudo, esta foi a primeira vez em que a divulgação da digitalização dos textos foi liberada após o prazo de inscrições da nova edição. Nos outros anos, o espelho foi divulgado poucos meses após a publicação das notas.
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) havia determinado, em dezembro de 2015, que o espelho da redação fosse divulgado junto com as notas do Enem 2015. No entanto, a decisão acabou não valendo para esta edição, já que o prazo para recursos do Inep se encerraria em 15 de fevereiro e a pontuação do exame foi publicada em 8 de janeiro.
Redação no Enem 2015
A prova de redação do Enem 2015 foi aplicada no segundo dia, 25 de outubro, junto com as questões de Linguagens e suas Tecnologias e Matemática. O tema "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira" já havia sido abordado pelo Banco de Redações no mês de julho. Segundo o Inep, dos 5.631.606 textos corrigidos, 104 obtiveram nota mil e 53.032 foram anulados e receberam nota zero.
A avaliação é feita de forma independente por dois professores, que atribuíram uma nota de 0 a 200 para cada uma das competências, totalizando 1.000 pontos. Em casos de discrepância, os textos passam, ainda, por uma terceira correção. Permanecendo a diferença superior de 100 pontos entre as notas totais ou de mais de 80 pontos nas competências, o texto é corrigido por uma banca com três professores.
As redações foram avaliadas de acordo com cinco competências:
1. Domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa;
2. Compreensão da proposta de redação e aplicação dos conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolvimento do tema;
3. Capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista;
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
5. Elaboração da proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.