Lei da Maioridade Educacional - Banco de redações

Era uma vez. Moral da História. Um certo dia. Felizes para sempre. Frases essas que deveriam ser tão constantes e até mesmo repetitivas na vida dos infantojuvenis, acabam(,) na maioria das vezes, sendo desprezadas. (,)Dando lugar a outras palavras, não tão agradáveis como, crimes, armas, roubos, enfim, palavras que não deveriam fazer parte sequer de seus vocabulários. Percebendo essa configuração no contexto atual, o governo* viu-se (como) necessária a implantação da Lei que reduz a maioridade penal, dos 18 para os 16 anos de idade. Porém essa medida como única e exclusiva na contenção do crime, se mostra bastante ineficiente e ineficaz.

Percebe-se, que essa Lei não deve ser encarada como a “Salvadora da Pátria”, haja vista que o simples fato de reduzir a maioridade penal não quer dizer que esses jovens irão parar de cometer crimes. Pois, mesmo com a maioridade penal sendo 18 anos, os adultos de 18, 19, ..., 35 anos não deixaram de praticar infrações – mesmo sabendo que serão punidos. Outro fato que comprova a ineficiência dessa medida é que em Nova York – EUA, crianças de 7 anos já podem responder judicialmente pelos seus crimes. Porém, a redução dos crimes não se deu com a redução da maioridade penal, mas, com políticas educacionais e de incentivos.

Sabe-se, que medidas socioeducativas, mescladas à presença efetiva da família no âmbito educacional, disparadamente se mostram mais eficientes e eficazes. A família – como todo alicerce, - desempenha papel fundamental no que se refere a proporcioná-los uma “base educacional”, sendo a sua principal tarefa conduzí-los e incentivá-los. Simultaneamente, o governo deve garantir que essa “base educacional” seja garantida de forma digna, tornando a educação por meio da escola, mais acessível através de melhorias nas estruturas escolares.

Portanto, medidas socioeducativas são sempre válidas, pelo fato de incentivarem e promoverem primordialmente a educação. Por isso, o governo deve ampliar os investimentos com em projetos sociais que incentivem a presença dos alunos nas escolas, oferecendo bolsas e auxílios incentivadores, (;) e(,) principalmente, melhoria das estruturas escolares. Outro fator  mais importante, é a presença familiar participando efetivamente da trajetória educacional. Desse modo, poderemos olhar esse fato como “Era uma vez”, retirar a “Moral da História”, dizendo que “Um certo dia” esse fato ocorreu, mas, que agora poderemos ser “Felizes para Sempre”.