A redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, está avançando de maneira considerável pelo no Congresso nacional. O Brasil, um dos países mais avançados da América latina em questões de Estatuto da Criança e Adolescente, toma caminhos retrógrados. Punir jovens de maneira como se fossem adultos é pratica cada vez mais mitigada até mesmo nos Estados Unidos da América, um dos países mais conservadores do mundo. Outro grande problema é para onde irão os jovens infratores. O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, usou o termo medieval quando se referiu à situação dos presídios brasileiros.
Em muitos países, a redução da maioridade penal não foi efetiva para solucionar os problemas de segurança pública. A Alemanha, por exemplo, voltou atrás quando reduziu a maioridade penal. Nos Estados Unidos, o poder judiciário de vários estados já estão mostram sinais de atenuação das penas a jovens e crianças. Um grande avanço considerando que os Estados Unidos ainda é o país com maior número de presidiários jovens do mundo, chegando até a decretar pena de morte para crianças de 12 anos.
Outro fator importante a ser analisado é a situação dos presídios nacionais. A organização não governamental Anistia Interacional classifica os presídios brasileiros como superlotados, em condições degradantes e onde casos de tortura e violência continuam sendo endêmicas endêmicos. Submeter jovens a essas condições subumanas de punição é um erro que beira a catástrofes. Jovens em fase de discernir o que é certo ou errado, em idade de decidir qual caminho vão seguir sendo obrigados a dividir cela com bandidos mais experientes: uma verdadeira faculdade do crime.
Sendo assim, é preciso reavaliar a redução da maioridade penal no Brasil, tendo como exemplo países as os quais não tiveram na redução da maioridade penal uma solução efetiva (para) sua segurança pública. O decadente sistema prisional brasileiro não está preparado para receber jovens, além de ser um atentado contra seus futuros e sua ressocialização. É preciso que o governo adote medidas educacionais e políticas para proteger os jovens do mundo do crime(,) além de dar a eles oportunidades de emprego.
Comentários do corretor
Atenção à concordância de gênero (masculino e feminino), de número (singular e plural), à pontuação, à grafia correta das palavras e à coesão nas frases.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e coerente. No entanto é possível desenvolver um texto mais crítico, usando mais dados da coletânea.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7 |
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