A assistência educacional é a mais eficiente para diminuir a criminalidade juvenil - Banco de redações

O A CCJ (Câmara de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou, em 2015, a lei que reduz a maioridade penal para os 16 anos. Para Keiko Ota, política e empresária, é uma medida eficaz para reduzir as infrações cometidas por adolescentes. Contudo, o mais importante são políticas mais eficientes que visem à educação em lugar de punições severas, visando, principalmente, aos jovens pobres.

Segunda a Revista Época, Cerca cerca de 0,0013% dos crimes, no Brasil, são cometidos por jovens, sendo, estes, as principais vítimas da violência, tanto física quanto psicológica. Nesse sentido, os adolescentes pobres são os mais vulneráveis para ingressar no mundo do crime, pois não possuem sistemas sociais básicos de qualidade para protegê-los, ou talvez, nem uma família bem constituída para orientá-los. Sem educação escolar e nem familiar(,) à a única* solução mais viável é entrar no mundo do crime.

Assim como o álcool, a prostituição, o fumo, as drogas e até mesmo o crime é influenciado pelos pais e amigos. Um jovem que todos os dias observa determinada ação, começará a acha-la normal, e como qualquer outra atividade normal, não haveria mal em praticá-la(,) já que as pessoas ao seu redor a praticam. Outro meio influenciador é a internet, qualquer contrabandista pode persuadí-lo ou ameaçá-lo a praticar crime, o adolescente é mais vulnerável às ameaças do que os adultos.

Nesse contexto, Keiko Ota equivocou-se quando disse: “A redução da maioridade pode ajudar a combater a criminalidade por meio de dois caminhos. A punição é o primeiro, visto que a impunidade incentiva a prática de crimes cada vez mais graves. O outro caminho é impedir que jovens de 16 anos sejam aliciados para o crime.” Dessa maneira, indaga-se: “Como a punição irá ajudar a disciplinar um jovem rebelde?” ,  a rebeldia não se pune reprimindo-a com repreensão, mas educando-a com educação.

Para a redução da criminalidade(,) o mais importante não é implantar certos tipos de punições, mas  investir na educação. A educação é a melhor maneira de mudar os jovens e transformá-los em cidadãos contribuintes para um Brasil melhor. Portanto, o governo deveria criar novos programas sociais que induzissem- os os induzisse aos estudos ou ao esporte, criando centros educacionais eficientes com bons professores, tecnologia de ponta, e profissionais de saúde para auxiliar no crescimento individual e coletivo dos jovens.