Desde 1940, quando a legislação brasileira estipulou a maioridade penal, qualquer jovem com idade inferior a 18 anos(atualmente, inferior a 16) é considerado "incapaz". Em outras palavras, o Estado entende que ele não possui condições de fazer as próprias escolhas nem de assumir as consequências de seus atos. Diante disso, a redução da maioridade penal ainda promove uma grande discussão a respeito de seus benefícios e de seus efeitos colaterais na sociedade. O jovem Victor Depman, universitário de 19 anos, foi morto por um criminoso que já tinha passagem pela Fundação Casa, onde havia cumprido apenas 45 dias por um segundo roubo. São estas situações que impulcionam impulsionam a maioria da população -93% do total de intrevistado entrevistados , segundo o Data Folha- a ser favorável à redução da maioridade penal.
Corroborando para a defesa desta atitude está pondo-se sendo posto como exemplo também a desatualização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Se em 1990, ano se sua aprovação, o ECA era exemplo de uma legislação moderna para o mundo, hoje encontra-se obsoleto, (.) o crack, por exemplo, não existia em boa parte do país. Porém, com a redução da maioridade penal no Brasil, o melhoramento do atual e já deficitário sistema carcerário ocupará o principal foco dessa ação, uma vez que aumentará o número de presos nas penitenciárias. Além disso, existem aqueles que defendem a ideia de que a diminuição da maioridade penal não seja a solução para o problema da violência, pois o crime organizado passará a aliciar indivíduos com idades cada vez menores: 14, 12 ou 10 anos.
Nota-se, portanto, as reflexões levantadas com a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. É imperativo endurecer as punições aplicadas aos menores infratores que cometeram homicídio,por exemplo, aumentando o tempo de permanência deles na Fundação Casa (dos atuais 3 anos para 8). Além de promover o estímulo a à educação familiar -principal formadora do caráter de um indivíduo- diminuindo, dessa forma, a impunidade de infratores e solidificando os valores familiares do jovem.
Comentários do corretor
* Não se usa ponto final em título.
Atenção à grafia correta das palavras, à pontuação, à concordânvia verbal e ao uso da crase.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e coerente. No entanto, é possível organizar melhor o raciocínio e explorar os elementos da coletânea para redigir um texto mais crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |