Complementação do currículo escolar - Banco de redações

De um modo geral, a grade escolar brasileira abrange tudo, porém, não (se) aprofunda suficientemente em todas as matérias. A questão não é deixar o estudante com o livre arbítrio de escolher o que estudar, mas sim o estimular a seguir determinada profissão, ou melhor, conhecer a fundo aquilo que deseja exercer futuramente.

A proposta de especialistas da educação e de ministros de consentir que o aluno escolha o que estudar não resolve o problema. Afinal, o prejudicado seria o jovem, que anula do seu conhecimento matérias importantes por não ter afinidade com as mesmas. O ideal seria que, o estudante cumprisse a demanda de matérias escolares já instituídas e durante o horário inverso, adentrasse sua educação nos conteúdos cobrados na faculdade que pretende cursar.

Dessa forma, o aluno preservaria um conhecimento geral sobre diversas áreas, e ainda assim, cultivaria estudo suficiente para ingressar na carreira que almeja. Porém, isso não significa que o problema estaria resolvido, a base para praticar o ramo ambicionado surge da dinâmica em sala, da orientação adequada e, sobretudo, de uma didática elementar bem formulada desde o ensino fundamental.

No entanto, nada brota de um dia para o outro, e os resultados passam a ter efeito em longo prazo. A complementação do currículo escolar sugere que o aluno não perca os pilares da educação, e sim, por conta própria, explore o setor que lhe atrai, ou seja, não seria necessária uma reforma com exclusão das matérias não pertinentes a determinada pessoa, mas a adição de cognição daquilo que lhe é oportuno.