O Currículo escolar brasileiro, para muitos entendidos do assunto, se tornou ultrapassado e antiquado. Os alunos demonstram que o currículo atual não está funcionando e poucos aprendem o esperado. Afinal, o que há de errado com o ensino no Brasil?
O mundo é competitivo, seletivo e exigente. Necessita de profissionais especializados, que possuam um diferencial diante a de um concorrido mercado de trabalho. Utilizando esse método de ensino, o Brasil forma jovens despreparados, restringindo o horizonte do aluno, limitando-o ao básico de tudo e ao específico de nada. O que acarreta, muitas vezes, em abandono escolar. Essa desmotivação torna-se as aulas cansativas(,) nas quais a maioria dos alunos têm aversão e completo desinteresse, pois depois de uma certa idade, os jovens já se sentem direcionados a alguma profissão, e querem aprofundar os estudos em áreas em que apresentam maior afinidade e vocação.
Entretanto, quase nunca se entra em acordo sobre o que se deve mudar e o que é necessário modificar. Opiniões divergem entre profissionais da educação, políticos, estudantes e população em geral sobre esse tema. A burocracia dificulta o debate de novas ideias e aumenta a demora para a realização de mudanças fundamentais, urgentes e necessárias. O currículo escolar brasileiro não está surtindo efeito e é preciso mudar essa realidade, para não prejudicar mais nenhum estudante. Entre os vários modelos que já foram apresentados e os que ainda iriam irão surgir de um novo currículo, é fundamental encontrar aquele que englobe a educação na sua totalidade e eficiência.
Em virtude dos fatos mencionados, pode-se dizer que deve haver, sim, uma reforma do currículo escolar brasileiro. A princípio é necessário necessária à a apresentação do básico de todas as áreas no ensino fundamental, com disciplinas já utilizadas atualmente. No ensino médio devem permanecer, como pilares, as matérias ditas essenciais para o convívio social diário, como: português, matemática e sociologia. Porém, com a liberdade para que os estudantes possam escolher as demais disciplinas que possuem maior aptidão para se especializarem na área de seu futuro curso superior. Essa pode ser uma boa alternativa(,) se acompanhada de uma orientação vocacional nas escolas e, se necessário, de um sistema integral de ensino.
Comentários do corretor
Atenção à concordância de número (singular e plural), à concordância de gênero (masculino e feminino), à pontuação e à coesão nas frases.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, apresentando ao leitor um bom panorama sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |