Entende-se por currículo escolar, o conjunto de disciplinas que devem ser trabalhadas e estudadas em sala de aula durante os ensinos fundamental e médio. Ao longo dos anos, muitas alterações foram realizadas e(,) atualmente, o Ministério da Educação estuda uma nova mudança curricular, o que vem gerando inúmeras discussões entre os educadores e membros responsáveis pela educação. Segundo os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a cada cem estudantes que iniciaram o ensino médio em 2008, 35 não concluíram o ciclo. Já os que concluíram, obtiveram média 3,7 em uma escala de 0 a 10. Portanto, torna-se notável a necessidade de uma reforma curricular.
Em pleno século XXI, o mundo vive uma era tecnológica, globalizada e cheia de informações. Porém, o currículo escolar do ensino médio ainda se mantem aos moldes dos séculos passados. Ficou ultrapassado, visto que hoje, os conteúdos trabalhados nas escolas estão disponíveis facilmente na Internet. Dessa forma, a função dos professores torna-se desvalorizada e o ensino médio banal, já que é possível aprender “navegando na rede”. A escola tem que oferecer aos seus estudantes algo a mais, além dos simples conteúdos encontrados na Web.
Tal superficialidade é o grande problema. De acordo com Ricardo Henriques, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), a “quantidade de matérias obrigatórias culminou, ironicamente, na limitação do aprendizado”. “Ao impedir que o aluno se aprofunde em uma área de seu interesse, restringe-se o horizonte dele”, diz. Os alunos desanimados não aprendem, apenas memorizam. (,) O que descumpre os maiores objetivos da escola: ensinar e formar alunos prontos para uma vida acadêmica ou profissional.
Visto isso, a reforma curricular torna-se essencial. Uma das propostas de mudanças sugere uma flexibilidade disciplinar, no na qual os estudantes escolheriam a ênfase de seus cursos, através de currículos dirigidos as às áreas de interesse de cada um.
Portanto, pode-se concluir que o sistema educacional brasileiro está ultrapassado, necessitando de mudanças curriculares que incentivem os alunos e os tornem interessados em aprender. “Para adquirir conhecimento real, é necessário escolher poucas áreas do conhecimento e se aprofundar nelas. O domínio de generalidades não leva a nada”, diz Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE e autoridade em educação.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à concordância de gênero (masculino e feminino) e ao uso da crase.
Bom texto. Aborda o tema proposto de forma clara, coerente, objetiva, crítica e com citações pertinentes ao assunto e que ilustram bem o panomara aos leitores.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |